M-learning mobile learning

Quinn [Quinn 2000] considera que m-learning é o “e-learning por meio de equipamentos computacionais móveis: palms, dispositivos com Windows CE e até mesmo telefone celular”.

Chabra [Chabra 2002] define como m-learning “a habilidade de receber educação a qualquer tempo, em qualquer lugar e por meio de qualquer dispositivo”.

Harris [Harris 2001] acredita que m-learning é o “o ponto no qual a computação móvel e o e-learning se interceptam para produzir uma experiência de aprendizado a qualquer tempo e em qualquer lugar”.

Entre os benefícios já identificados para o m-learning estão a flexibilidade ainda maior, em termos de tempo e espaço, comparativamente ao e-learning. Experiências de aprendizado que podem ser realizadas enquanto o aluno se desloca nos transportes urbanos ou durante o breve tempo de um lanche são constantemente citadas como situações possíveis no contexto do m-learning.

Outra questão sobre o uso de equipamentos móveis no aprendizado é que o estudo sai de locais tipicamente destinados para esse fim – bibliotecas, laboratórios e o cômodo da casa onde a estante e o computador se localizam – e passa a estar em qualquer local no vasto ambiente em que vive e se move o aluno: a cozinha, o jardim, a casa do amigo, a praia ou o consultório médico [InkPen 1998]. Nesse sentido, ao invés de o aluno ir até o local onde se estuda, é o estudo que o acompanha no vai-e-vem.

Com a ampliação do alcance da rede de computadores, a comunicação entre os alunos e deles com os professores pode se dar ainda mais amiúde, já que o período em que se está “fora do ar” diminui. Assim sendo, tanto no tempo quanto no espaço, a distinção clara entre o local e a hora de aula e o local e a hora do lazer ou trabalho se desfaz. Os professores também ganham enorme flexibilidade, além de poderem acompanhar mais de perto o aluno, seja conversando com ele ou mediante monitoração das atividades já realizadas.

Outra vantagem é que alunos e professores podem fazer estudos em determinados locais e transmitir as respectivas anotações e fotos, diretamente, aos demais professores e colegas. Isso pode acontecer de maneira prevista, como numa visita a uma floresta ou a um forte militar, ou de maneira casual, quando um objeto ou situação diferente é observado ao longo de um caminho habitual. Chabra também menciona como vantagem do m-learning a facilidade de uso dos equipamentos e o custo mais baixo em relação aos desktops [Chabra 2002].

MíMESis ou MIMESE – a teoria do “meme”

Grecia Atene
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MíMESis ou MIMESE

Do gr. mímesis, “imitação” (imitatio, em latim), designa a acção ou faculdade de

imitar; cópia, reprodução ou representação da natureza, o que constitui, na filosofia aristotélica, o fundamento de toda a arte. Heródoto foi o primeiro a utilizar o conceito e Aristófanes, em Tesmofórias (411), já o aplica. O fenómeno não é um exclusivo do processo artístico, pois toda actividade humana inclui procedimentos miméticos como a dança, a aprendizagem de línguas, os rituais religiosos, a prática desportiva, o domínio das novas tecnologias, etc. Por esta razão, Aristóteles defendia que era a mímesis que nos distinguia dos animais.


The philosopher Plato
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Os conceitos de mímesis e poeisis são nucleares na filosofia de Platão, na poética de Aristóteles e no pensamento teórico posterior sobre estética, referindo-se à criação da obra de arte e à forma como reproduz objectos pré-existentes. O primeiro termo aplica-se a artes tão autónomas e ao mesmo tempo tão próximas entre si como a poesia, a música e a dança, onde o artista se destaca pela forma como consegue imitar a realidade. Não se parte da ideia de uma construção imitativa passiva, como acontece na diegesis platónica, mas de uma visão do mundo necessariamente

dinâmica. A mímesis pode indiciar a imitação do movimento dos animais ou o seu som, a imitação retórica de uma personagem conhecida, a imitação do simbolismo de um ícone ou a imitação de um acto musical. Estes exemplos podemos colhê-los facilmente na literatura grega clássica. As posições iniciais de Platão, na República, para quem a imitação é sobretudo produção de imagens e resultado de pura inspiração e entusiasmo do artista perante a natureza das coisas aparentemente reais (o que se vê em particular na comédia e na tragédia), e de Aristóteles, na Poética, para

Portrait of Aristoteles. Pentelic marble, copy...
Image via Wikipedia

quem o poeta é um imitador do real por excelência, mas seu intérprete, função que compete ao cientista, foram largamente discutidas até hoje. Em particular, a questão da poesia ainda permance em aberto: seguimos com Platão se aceitarmos que a imitação fica ao nível da lexis, ou seguimos com Aristóteles, se aceitarmos que todo o mundo representado ou logos está em causa e que não resta ao artista outra coisa que não seja descrever o mundo das coisas possíveis de acontecer, coisas a que chamamos verosimilhanças e não propriamente representações directas do real?

Os tratadistas latinos, como Horácio, vão defender o princípio aristotélico, reclamando que a pintura como a poesia (ut pictura poesis), por exemplo, são artes de imitação.

Vários teóricos contemporâneos tentaram recuperar esta questão, que se relaciona com o  conceito de verosimilhança, discutido por autores como Ingarden, Sklovski, Vygotski, Jakobson, Barthes, Genette ou Hamon. O alemão Erich Auerbach traça, em Mimesis (1946), a história da representação poética da realidade na literatura ocidental, analisando a relação do texto literário com o mundo, mas recusando definir o que seja a imitação; Northrop Frye, em Anatomy of Criticism (1957), retoma a distinção aristotélica entre mímesis superior (domínio superior de representação, onde o herói domina por completo a acção das restantes personagens) e a mímesis inferior (domínio onde o herói se coloca ao mesmo nível de representação das restantes personagens); a estética de Georg Lukàcs presta particular atenção às artes não figurativas, que o teórico marxista considerava a exteriorização mais verdadeira da intimidadade do artista; Hans Georg Gadamer retoma a filosofia de Pitágoras, para quem o mundo real imitava a ordem cósmica das relações numéricas, para defender que a música, a literatura e a pintura modernas imitam essa ordem primordial. Em todos os casos, falamos de imitação enquanto forma de representação do mundo e não como uma forma de copiar uma técnica (imitatio, na retórica latina), o que foi prática corrente a partir do Império Romano, sobretudo na imitação da obra de mestres de gerações anteriores. É talvez Jacques Derrida quem propõe uma reflexão mais radical sobre o conceito de mímesis: o real é, em síntese, uma replicação do que já está descrito, recontado, expresso na própria linguagem. Falar neste caso de imitação do mundo é aceitar que estamos apenas a repetir uma visão aprendida na linguagem. A semiótica contemporânea substituiu o conceito de imitação pelo conceito de iconicidade nos estudos literários.

ÍCONE; poética; Ut pictura poesis

Bib.: Erich Auerbach: Mimesis. Dargestellte Wirklichkeit in der abendländischen Literatur (1946; Mimésis. La représentation de la réalité dans la littérature occidentale, Paris, 1968); David Lodge: “Mimesis and diegesis in modern fiction”, in After Bakhtin (1990); Jacques Derrida: La Dissémination (1972); L.Costa Lima: Mímesis e Modernidade (1980); M. Koller: Die Mimesis in der Antike (1954); R. Mc Keon: “Literary Criticism and the Concept of Imitation in Antiquity”, in Critics and Criticism Ancient and Modern, ed. R.S. Crane (1952).

link: e-dicionario de termos literários

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Inglês On-line – GRATUITO

Inglês On-line para Crianças (todos, adultos também) GRATUITO

Mingoville é um curso on-line gratuito, divertido e interactivo, com personagens animadas (os flamingos), que disponibiliza ferramentas virtuais de aprendizagem para ajudar as crianças a aprender a Língua Inglesa, através de jogos, canções, exercícios, etc.

O ambiente virtual está disponível em 32 línguas e contribui para facilitar a aprendizagem das crianças a melhorar as suas capacidades ao nível da escrita, gramática, ortografia e pronúncia.

O Mingoville disponibiliza uma área específica para os pais, com algumas informações úteis, bem como um manual de apoio para qualquer educador. Também oferece uma área específica para as escolas, com licenças que permitem os professores, planear e administrar cursos de Inglês on-line para os seus alunos, tendo a possibilidade de armazenar todas as actividades elaboradas.

Para poder usufruir deste curso, basta efectuar um registo colocando alguns dados de identificação. Depois, é só aceder ao Mingoville e explorar esta ferramenta interactiva.

Fonte: educ@tic

PARA ACESSAR AQUI

Harnessing Technology: Schools Survey 2008 – TICs apresentam melhores taxas nos resultados escolares

Um estudo desenvolvido no Reino Unido, pela BECTA, como resultado de seis anos de trabalho, analisa a influência das TIC nos resultados escolares dos alunos.

Conclui-se que as escolas que utilizam as TIC apresentam melhores taxas de progressão nos resultados escolares.

Ainda que a Grã Bretanha seja um dos países onde se verifica uma grande preocupação em equipar tecnologicamente as escolas, apenas uma pequena percentagem (cerca de20 %), utiliza eficazmente as TIC nos processos de ensino.

Tal está de acordo com as conclusões de um outro relatório anual relacionado com a utilização das TIC em contexto educativ

Assim, considera-se:

  • que deverá continuar a ser incrementada a utilização dos meios tecnológicos numa perspectiva pedagógica, apontando-se exemplos de tecnologias não apenas “físicas”: telefones portáteis, quadros interactivos, rádio escolar na Internet, podcast, videoconferência…
  • Além da importância de uma boa conexão banda larga nas escolas, dá-se especial relevância ao papel dos quadros interactivos, embora estes ainda continuem a ser utilizados essencialmente para apresentação de conteúdos, pelo que a “interactividade” ainda é algo com espaço para ocupar.
  • Para tal, poderão contribuir os dispositivos móveis aliados aos quadros interactivos.

Verifica-se que o desenvolvimento e a contribuição de recursos desenvolvidos pelos professores estão aumentando.  No entanto, destaca-se a necessidade de ter mais tempo para experimentar e produzir os recursos, tal como para conhecer melhor as ferramentas utilizadas para a produção dos mesmos.

Questões:

  1. De acordo com as experiências, as TIC estão ou poderão influenciar os resultados escolares dos alunos (podendo tal ser sintomático de desenvolvimentos de aprendizagem)?
  2. Os recursos tecnológicos que são disponibilizados pelas escolas são os mais adequados às necessidades dos professores? E são utilizados de forma a serem rentabilizados?
  3. Os recursos digitais que os professores e alunos têm à sua disposição e/ou desenvolvem são adequados? Quais as barreiras para que tal não aconteça?

Mídia digitais na vida das crianças

Media digitais na vida das crianças

“Kids’ Informal Learning with Digital Media: An Ethnographic Investigation of Innovative Knowledge Cultures” é o título de um projecto de investigação de três anos, realizado nos Estados Unidos da América, cujos resultados acabam de ser publicados. Acessível no site do projecto, sediado nas Universidades da California e Sul da Califónia, explora os modos como as crianças udam os media digitais na sua vida quotidiana.
Acessíveis na Internet encontram-se:

Sumário
Sumário desenvolvido
Relatório integral
Press release e vídeo de apresentação

Via Apophenia (http://www.zephoria.org/thoughts/archives/2008/11/20/living_and_lear.html ), onde tomei conhecimento desta informação, pode aceder-se a outros textos de divulgação desta pesquisa:

Teenagers’ Internet Socializing Not a Bad Thing (NY Times)
Time online teaches kids important skills, study finds (Mercury News)
… and many more

fonte http://comedu.blogspot.com/

Seis Passeios Pelos Bosques Da Ficção

Seis Passeios Pelos Bosques Da Ficção
(ECO, Umberto)

O que é substancialmente mágico na ficção é quando a mesma se esbarra, transpassa a realidade… e além de tentar representá-la, acaba sendo em si – a realidade…

O que é a ficção? Será a obra de ficção, ficção?
Ou será a obra de ficção uma realidade ainda não vivida?
Ou uma realidade – ainda que só tenha acontecido no intrínseco do autor?
Ou será uma realidade para o próprio leitor, quando este se apropria da obra e passa a encontrar na ficção elos com sua realidade individual?
Existe obra de ficção?
Ou toda
ficção é puramente a transcrição de uma realidade comum a todos os humanos?
Será toda ficção real?
Há limites entre a ficção e a realidade?
Ou será a ficção realidade?

Se a ficção for tão real quanto acreditamos quando compenetrados na leitura de un livro… por que não tentar viver nossa realidade como se esta fosse uma obra de ficção?

E se a realidade também nos parece tão fictícia as vezes… por que não viver a ficção dos livros em nossa realidade?

Qual leitor é que não sente em si quando Franz Kafka, começa a descrever os
tormentos pelo qual o seu personagem de A Metamorfose passa ao se
transformar num inseto?

Esse é o momento encantado onde ficção e realidade se encontram… como não sentir as inquietações do homem-inseto?

Daí, o questionamento: realidade e ficção, serão necessariamente dois lados de uma mesma moeda?
Impossível uma sem a outra?
Que relação de interdependência há entre ambas?

A história de Chapeuzinho Vermelho, por exemplo… que leitor contesta as
aparentes discrepâncias com a realidade?

Lobo mau, menina sozinha… a mãe que sabe que a floresta é perigosa e permite que a filha vá por
entre ela mesmo assim… quando lemos a história e não questionamos
esses detalhes… estamos ou não deixando que a ficção se integre a
nossa realidade?

De que maneira a ficção se intromete em nossa vida?
Seja na literatura, seja no cinema?
Como lidamos com essas intrusões?
Por que temos essa necessidade quase que inata de ler ficção?
De apreender o que nos escapa ao real?
Por que fantasiamos?
Será mais um caminho da busca pelo sentido da existência?

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Artigo sobre a relação entre comunicação (relações públicas) e tecnologias

COMUNICAÇÃO E ESTE NOVO MILÊNIO (tópicos para uma discussão ou um manifesto passado)

Artigo sobre a relação entre assessorias /comunicação e tecnologias

Cláudio Manoel Duarte*

1.A atividade de assessoria de ganhou força ainda no período da ditadura militar brasileira, principalmente nos anos 70. A comunicação era mais controlada politicamente e as notícias tinham versões unilaterais. Tratada como mercadoria ideológica, a informação passou a ser editada para satisfazer interesses de setores dominantes do poder político e econômico. Para controlar os conteúdos dessas informações, as instituições oficiais, principalmente, utilizavam dos serviços dos profissionais jornalistas, que divulgavam apenas a versão que interessava, através dos press-releases.

2.Como o passar dos anos, no entanto, a assessoria de foi se tornando uma necessidade empresarial. Empresas privadas e entidades, incluindo instituições oficiais, sentem a necessidade de interferir de uma forma mais organizada junto aos meios de comunicação para melhor difundir seu nome, sua versão dos fatos e divulgar seus eventos. Esse, já no início dos anos 80, era um mercado em crescimento no campo da comunicação. Ao tempo em que as empresas ainda não entendiam a importância do relações públicas e novas empresas de jornalismo surgiam lentamente (assim como hoje ainda) a atividade do assessor encontrava espaços no mercado de trabalho.

3.Apenas em 1986, a Federação Nacional de Jornalistas Profissionais lança conceitos básicos, através de um manual, sobre o que seria a atividade de Assessoria , fruto já de uma discussão no congresso de jornalistas realizado em 1984. A Fenaj, no referido Manual, definia a assessoria como o serviço “de administração das informações jornalísticas e do seu fluxo das fontes para veículos de comunicação e vice-versa”.

4.Mas esse conceito já não condiz com a realidade do mercado de trabalho e suas novas necessidades. A realidade exige não mais uma assessoria de imprensa ; mas uma assessoria de comunicação, o que deixa claro o caráter da comunicação integrada. Exige uma assessoria que não se volte apenas para as mídias jornalísticas, mas entre no campo da publicidade e propaganda, das relações públicas e até em outras mídias eletrônicas, como redes de conectividade, cd-roms, totens interativos etc.

5.Nesse sentido podemos pensar a assessoria de comunicação com um conceito mais amplo, como o serviço de administração, produção e difusão de informações e do seu fluxo com as fontes e públicos através dos vários suportes comunicação. Inclui-se aqui “públicos” pois se entende que a assessoria de comunicação chegou a um nível de independência das mídias tradicionais de jornalismo, lhe dando autonomia de gerar seus próprios suportes, como out-doors, sites na internet, jornais, house-organs, revistas, panfletos, folders, cartazes etc, sem passar pelo crivo dos editores nas redação e fazendo um contato direto com seu público.

6. Por trás desse conceito menos dependente do mercado jornalístico está o novo profissional. Aquele que acompanha os avanços das tecnologias contemporâneas e sua repercussão no perfil do comunicador, e seu impacto no mercado do trabalho.
Se formos buscar um perfil, digamos, histórico, do comunicador, ele é definido pela tecnologia da época. Desde a imprensa de Gutenberg até o surgimento da área multimídia da internet, a Web, o novo comunicador, aquele atento às mudanças nos processos comunicacionais, sempre esteve caminhando paralelo a esses avanços. Em tempo de internet, em tempo de fotografias digitais, o trem da máquina de escrever manual com fitas que sujam os dedos e borra o papel é muito lento. A máquina de escrever não se conecta com o digital e propõe uma produção lenta, desacelerada.
Hoje, em plena Era da Informação, as tecnologias contemporâneas e principalmente a informática têm sido os principais suportes para nosso cotidiano. Somos ciborgues a toda hora. A relação homem-máquina está presente desde quando usamos um cartão magnético num caixa eletrônico para fazer compras de alimentos.

7. Ora, não seria a comunicação, que sempre dependeu de instrumentais tecnológicos, que estaria fazendo um caminho em direção inversa a esses avanços, nem igualmente os profissionais. Pelo contrário, são as formas de expressão e seus produtores um dos mais agraciados com as novidades. Somos, agora, também um resultado dessas novidades.

8. No caso particular das assessorias de comunicação, o profissional, seja ele relações públicas, jornalista ou publicitário, tem que estar atento e se desafiar, cotidianamente, diante dos avanços das tecnologias de ponta que estão diretamente relacionadas com sua área de trabalho. Esses desafios incluem desde a busca de uma linguagem textual inovadora (imagem, escrita e som) que esteja conectada com a cultura contemporânea até o domínio técnico dos suportes, como os softs, equipamentos etc. Está findando o tempo do profissional da comunicação precisa de um técnico especialista para fazer, para colocar em prática suas idéias. O novo mercado exige uma qualificação multimídia do comunicador, aquele que pensa e produz, ele mesmo.

9. Essa característica – pensar/fazer – é uma influência direta da entrada da micro informática em nossas vidas. A informática centraliza os processos de produção para o profissional competente – aquele que gera resultados positivos. A micro informática tem dado poderes a quem não os tinha antes e tem associado o pensamento à ação. Hoje, com a micro informática, por exemplo, um editor de jornal impresso imagina a estrutura de sua página, executa e manda para a impressora, quando antes ele dependia do layoutista, do diagramador, do pastapista e do arte-finalista para colocar em prática seu conceito de edição.

10. O próprio press-kit (material de apoio para divulgar eventos, que inclui crachás, press-releases, fotos, gráficos, logomarcas, fichas técnicas e toda uma infinidade de elementos) é uma manifestação da multiplicidade do profissional de comunicação. Pois é esse processo centralizador da micro informática aliado às diversas formas de comunicação que também estarão presente nas assessorias de comunicação – hoje concretamente um dos mercado que mais cresce, se compararmos com as mídias tradicionais. Mas é preciso que o profissional da assessoria dê respostas concretas e de qualidade às exigências do mercado da Era da Informação.

11. Destacamos aqui os avanços das assessorias de comunicação ligadas à produção cultural, à atividade artística, que, além de press-kits, tem procurado incluir a internet como uma de suas principais formas de divulgação.

12. A internet é capaz de disponibilizar textos, som e imagem fixa e em movimento, além de um contato direto, através de e-mail, com o promotor do evento – tudo isso a baixíssimo custo, e com divulgação planetária, e não apenas local.
A maior rede de computadores do planeta já é a segunda maior fonte de informação jornalística nos Estados Unidos. No Brasil, um dos principais mercados de micro informática do mundo, são inúmeros os provedores de internet e novas pessoas conectadas que surgem.

13. Estamos, portanto, nos encontrando com um conceito que vai se tornar cada vez mais claro, mais concreto: a virtualização da comunicação. Não só pela presença de jornais, rádios e tv em versão on line, mas pelo crescimento do ciberespaço enquanto área de difusão da informação, enquanto espaço de uma nova socialidade, enquanto espaço que aglutina públicos e comunidades, e portanto, seus interesses e idéias.

14. Ademais, a internet recupera verdadeiramente uma das questões mais reivindicadas pela comunicação: o feedback, a interatividade. A telemática, como afirma Marcos Palácios, está, pela primeira vez, “fazendo a junção entre comunicação massiva e interatividade. Há até pouco tempo atrás, a dissociação entre massivo e interativo era clara, no âmbito da comunicação. Uma coisa ou outra. O telefone é interativo, mas não massivo, na medida em que é apenas uma extensão tecnológica de um diálogo entre dois interlocutores; a televisão, o rádio, as mídias impressas, etc, são massivas, porém não interativas. A comunicação telemática é interativa e massiva”.

15. Além disso, o mercado on line – para citar uma área nitidamente comercial – têm crescido e junto com ele a necessidade de instrumentais de comunicação. O profissional da informação não poderá ficar ausente desta mídia em expansão.
O ciberespaço – a máxima das conexões das tecnologias digitais – conecta e disponibiliza as inúmeras possibilidades da criação da informação, memória e comunicação. Uma área universal para a formação de um enorme banco de dados e para a difusão de idéias.

16. Citando Pierre Lévy, a perspectiva de digitalização geral das informações “provavelmente tornará o ciberespaço o principal canal de comunicação e suporte de memória da humanidade (…)”. E o profissional de comunicação está mais uma vez diante de um desafio, e mais uma vez, revendo seu perfil a partir das tecnologias contemporâneas diretamente relacionadas à produção da informação.

Miostatina, tratamentos, explosão de musculos, distrofia muscular

* Comentário: vale a pena testar aqui no Brasil o ácido valpróico, pois o “tricostatin A” não é comercializado ainda.

Medicação utilizada em câncer melhora a função muscular
• Medicação utilizada em câncer melhora a função muscular e diminui as alterações patológicas em camundongos com distrofia muscular (18/09/06)
Itália e Estados Unidos – Neste estudos os pesquisadores estudaram três drogas: o ácido valpróico, fenilbutirato e tricostatin A; destas três drogas a triscostatin A (TSA), que é usada no tratamento do câncer,  foi a que apresentou melhor resultado. Estas drogas são inibidores da enzima deacetilase.
 
Na distrofia muscular de camundongos a droga aumenta a expressão da folistatina, que causa aumento da fibra muscular antagonizando o efeito da miostatina. Além de reduzir de forma  importante as alterações patológicas dos músculos a droga também causou aumento da força da muscular. Além disso a droga foi utilizada em camundongos com três meses demonstrando efeito mesmo quando a degeneração muscular já tinha se manifestado. Esta é mais uma linha promissora de drogas para retardar a evolução da doença até que um tratamento definitivo possa surgir.
 
O resumo em inglês do artigo pode ser lido abaixo:
 
(IN PRESS:NATURE MEDICINE, 2006) – Functional and morphological recovery of dystrophic muscles in mice treated with deacetylase inhibitors
G C Minetti, C Colussi, R Adami, C Serra, C Mozzetta, V Parente, S Fortuni, S Straino, M Sampaolesi, M Di Padova, B Illi, P Gallinari, C Steinkühler, M C Capogrossi, V Sartorelli, R Bottinelli, C Gaetano & P L Puri – Italy and USA
Pharmacological interventions that increase myofiber size counter the functional decline of dystrophic muscles. We show that deacetylase inhibitors increase the size of myofibers in dystrophin-deficient (MDX) and  -sarcoglycan ( -SG)–deficient mice by inducing the _expression of the myostatin antagonist follistatin in satellite cells. Deacetylase inhibitor treatment conferred on dystrophic muscles resistance to contraction-coupled degeneration and alleviated both morphological and functional consequences of the primary genetic defect. These results provide a rationale for using deacetylase inhibitors in the pharmacological therapy of muscular dystrophies.
 

Poder e comunicação segundo Luhman:

Poder e comunicação segundo Luhman:

Luhman relaciona o poder com a comunicação quando compara a verdade e dinheiro com poderes que manipulam a sociedade.

O poder deve diferenciar-se da coerção para ter algo concreto e especifico. A coerção significa a renúncia das vantagens da generalização simbólica e a guiar a seletividade do companheiro. A pessoa que exerce coerção deve assumir a carga da seleção e da decisão no mesmo grau em que se exerce a coerção; esta tem que se exercer onde tiver uma carência de poder. A redução da complexidade não se distribui, senão que se transfere à pessoa que usa a coerção. Se isto é ou não, dependeria do complexo e mutabilidade que são as situações em que se ten que tomar as decisões sobre a ação. O poder aumenta com a liberdade em ambas as partes e, por exemplo, em qualquer sociedade determinada, aumenta em proporção com as alternativas que produzem. (LUHMAN, 1995:13-5).

Luhman observa ainda que uma teoria de diferenciação social em estratos e em subsistemas funcionais (seleção organizada = evolução e troca). Teoria de evolução social e cultural que conduz a uma diferenciação crescente. Todo sistema social é conflitante. O grau de conflito varia de acordo com o grau de diferenciação do sistema e de acordo com a evolução social. São as sociedades mais avançadas que necessitam de uma diferenciação funcional entre o código de linguagem em geral e os meios de comunicação simbolicamente generalizados tais como o poder ou a verdade, que condicionam e regulam a motivação para aceitar seleções oferecidas. Por meio desta diferenciação, as potencialidades para o conflito e o acordo podem dar-se conjuntamente na sociedade. Os mecanismos evolutivos da variação e a possibilidade de realizar seleções transferível, socialmente efetivas e utilizáveis, se apresentam pro separado e isto acelera a evolução sociocultural, já que podem ter eleições novas desde mas possibilidades dentro de pontos de vista mais específicos: linguagem e escrita (p. 9-10).

A linguagem como poder de comunicação. O uso de coerção (renúncia das vantagens da generalização simbólica e um guiar de seletividade do companheiro) só se centraliza em sistemas mais simples. Os sistemas mais completos decidem entre si sobre o uso da força.

A função dos meios de comunicação e transmitir a complexidade reduzida. No caso do poder, essas realizações se transferem… Toda forma de teorização rigorosa aparece, assim, como condenada desde o princípio ao fracasso, ou então se revela no fim das contas como simples instrumento de controle e repressão da fluidez e ‘liberdade’ caracteristicamente pós-modernas.

O poder é comunicação guiada pelo código (op cit 22) É inolvidável que a instituição do poder legítimo imponible e´ um fenômeno de maior importância social em comparação com a brutalidade e com o egoísmo. A vida cotidiana está determinada pelo poder normalizado – pelo exercício brutal e egoísta do poder.(op. cit 25)

(N. Luhmann, A Improbabilidade da Comunicação, Lisboa, Vega, 2001)

As possibilidades das redes de aprendizagem

As possibilidades das redes de aprendizagem*


Hoje temos um número significativo de professores desenvolvendo projetos e atividades mediados por tecnologias. Mas a grande maioria das escolas e professores ainda está tateando sobre como utilizá-las adequadamente. A apropriação das tecnologias pelas escolas passa por três etapas, até o momento. Na primeira, as tecnologias são utilizadas para melhorar o que já se vinha fazendo, como o desempenho, a gestão, para automatizar processos e diminuir custos. Na segunda etapa, a escola insere parcialmente as tecnologias no projeto educacional. Cria uma página na Internet com algumas ferramentas de pesquisa e comunicação, divulga textos e endereços interessantes, desenvolve alguns projetos, há atividades no laboratório de informática, mas mantém intocados estrutura de aulas, disciplinas e horários. Na terceira, que começa atualmente, com o amadurecimento da sua implantação e o avanço da integração das tecnologias, as universidades e escolas repensam o seu projeto pedagógico, o seu plano estratégico e introduzem mudanças significativas como a flexibilização parcial do currículo, com atividades a distância combinadas as presenciais.

Os professores, em geral, ainda estão utilizando as tecnologias para ilustrar aquilo que já vinham fazendo, para tornar as aulas mais interessantes. Mas ainda falta o domínio técnico-pedagógico que lhes permitirá, nos próximos anos, modificar e inovar os processos de ensino e aprendizagem.

As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off-line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola), que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender.

As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância (EAD). Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muita auto-disciplina. Agora, com as redes, a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.

A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.

 

Blogs e Flogs

Quando focamos mais a aprendizagem dos alunos do que o ensino, a publicação da produção deles se torna fundamental. Recursos como o portfólio, onde os alunos organizam o que produzem e o disponibilizam para consultas, são cada vez mais utilizados. Os blogs, fotologs e videologs são recursos muito interativos de publicação com possibilidade de fácil atualização e participação de terceiros.

Os blogs, flogs (fotologs ou videologs) são utilizados mais pelos alunos que pelos professores, principalmente como espaço de divulgação pessoal, de mostrar a identidade, onde se misturam narcisismo e exibicionismo (em diversos graus). Atualmente há um uso crescente dos blogs por professores dos vários níveis de ensino, incluindo o universitário. Os blogs permitem a atualização constante da informação pelo professor e pelos alunos, favorecem a construção de projetos e pesquisas individuais e em grupo, a divulgação de trabalhos. Com a crescente utilização de imagens, sons e vídeos, os flogs têm tudo para explodir na educação e integrarem-se com outras ferramentas tecnológicas de gestão pedagógica. As grandes plataformas de educação a distância ainda não descobriram e incorporaram o potencial dos blogs e flogs.

A possibilidade dos alunos se expressarem, tornarem suas idéias e pesquisas visíveis, confere uma dimensão mais significativa aos trabalhos e pesquisas acadêmicos. A Internet possui hoje inúmeros recursos que combinam publicação e interação, através de listas, fóruns, chats, blogs. Existem portais de publicação mediados, onde há algum tipo de controle e existem outros abertos, baseados na colaboração de voluntários. O site www.wikipedia.org/ traz um dos esforços mais notáveis no mundo inteiro de divulgação do conhecimento. Milhares de pessoas contribuem para a elaboração de enciclopédias sobre todos os temas, em várias línguas. Qualquer pessoa pode publicar e editar o que outras pessoas colocaram. Só em português foram divulgados mais de 30 mil artigos na wikipedia. Com todos os problemas envolvidos, a idéia de que o conhecimento pode ser co-produzido e divulgado é revolucionária e nunca antes tinha sido tentada da mesma forma e em grande escala.

 

A escola em conexão com o mundo

A escola com as redes eletrônicas se abre para o mundo, o aluno e o professor se expõem, divulgam seus projetos e pesquisas, são avaliados por terceiros, positiva e negativamente. A escola contribui para divulgar as melhores práticas, ajudando outras escolas a encontrar seus caminhos. A divulgação hoje faz com que o conhecimento compartilhado acelere as mudanças necessárias, agilize as trocas entre alunos, professores, instituições. A escola sai do seu casulo, do seu mundinho e se torna uma instituição onde a comunidade pode aprender contínua e flexivelmente. Destaco, por exemplo, a importância do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) de Chicago, que disponibiliza todo o conteúdo dos seus cursos em várias línguas, facilitando o acesso de centenas de milhares de alunos e professores a materiais avançados e sistematizados, disponíveis on-line http://www.universiabrasil.net/mit/. Alunos, professores, a escola e a comunidade se beneficiam. Atualmente, a maior parte das teses e dos artigos apresentados em congressos estão publicados na Internet. O estar no virtual não é garantia de qualidade (esse é um problema que dificulta a escolha), mas amplia imensamente as condições de aprender, de acesso, de intercâmbio, de atualização. Tanta informação dá trabalho e nos deixa ansiosos e confusos. Mas é muito melhor do que acontecia antes da Internet, quando só uns poucos privilegiados podiam viajar para o exterior e pesquisar nas grandes bibliotecas especializadas das melhores universidades. Hoje podemos fazer praticamente o mesmo sem sair de casa.

Os professores podem ajudar o aluno incentivando-o a saber perguntar, a enfocar questões importantes, a ter critérios na escolha de sites, de avaliação de páginas, a comparar textos com visões diferentes. Os professores podem focar mais a pesquisa do que dar respostas prontas, ou aulas todas acabadas. Podem propor temas interessantes e caminhar dos níveis mais simples de investigação para os mais complexos; das páginas mais coloridas e estimulantes para as mais abstratas; dos vídeos e narrativas concretas para os contextos mais abrangentes e assim ajudar a desenvolver um pensamento arborescente, com rupturas sucessivas e uma reorganização semântica contínua.

Uma das formas mais interessantes de desenvolver pesquisa em grupo na Internet é o webquest. Trata-se de uma atividade de aprendizagem que aproveita a imensa riqueza de informações que, dia a dia, cresce na Internet. Resolver uma webquest é um processo de aprendizagem atraente, porque envolve pesquisa, leitura, interação, colaboração e criação de um novo produto a partir do material e idéias obtidas. A webquest propicia a socialização da informação: por estar disponível na Internet, pode ser utilizada, compartilhada e até reelaborada por alunos e professores de diferentes partes do mundo. O problema da pesquisa não está na Internet, mas na maior importância que a escola dá ao conteúdo programático do que à pesquisa como eixo fundamental da aprendizagem.

O processo de mudança será mais lento do que muitos imaginam. Iremos mudando aos poucos, tanto no presencial como na educação a distância. Há uma grande desigualdade econômica, de acesso, de maturidade, de motivação das pessoas. Alguns estão prontos para a mudança, outros muitos não. É difícil mudar padrões adquiridos (gerenciais, atitudinais) das organizações, governos, dos profissionais e da sociedade.

 Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso contrário conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender.

*José Manuel Moran – Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância – jmmoran@usp.br

livro e autor,Idoru e William Gibson – multi resenha

Tentando seguir a popular filosofia de coisaa para fazer no ano novo, pretendo colocar sempre na lista, ler mais livros qo ano que se passou.

Uma sugestão de leitura para se animar é 10 Dicas para Você Ler mais Livros por Ano (Empirical Empire),

Idoru. William Gibson. Makron Books, 2000.

obra:romance, gênero: ficção científica, 1ºedição 1996,

Sinopse inglês William Gibson é autor do termo ciberespaço e de um romance de ficção científica que marcou a década de 80: Neuromancer. Como este, Idori, publicado em 1996, trata de personagens bizarros em paisagens tecnológicas remotas e exóticas.
 

Idoru, escrito por William Gibson, é um excelente romance de ficção científica, que leva os leitores ao minúsculo espaço da nanotecnologia – minúsculo, porém responsável por grandes revoluções. É um livro de verdade que fala de coisas “que não existem”. Ou seja, de coisas que acontecem no ciberespaço, termo criado pelo próprio Gibson em 1984 e publicado em Neuromancer, livro de grande sucesso. Ciberespaço é um termo utilizado pelos usuários da internet como sinônimo de rede, lugar onde acontecem coisas incríveis em um mundo (ou em mundos) novo e imprevisível. continua…

DOWNLOAD (créditos para nossos amigos do excelente Projeto Democratização da Leitura)

+ sobre o autor

William Gibson é um autor de ficção científica americano que vive em Vancouver, Canadá. Desde os anos 70 que escreve contos e o seu primeiro romance Neuromancer, livro em que o conceito de Ciberespaço nasceu, foi publicado em 1984. Esta obra ganhou um estatuto de culto, ao criar um novo gênero de ficção científica, apelidado de Ciberpunk, paradigma de que Gibson é considerado o pai. A literatura ciberpunk tem uma visão muito pessimista do futuro, predizendo o aparecimento de corporações capitalistas multinacionais, e mostrando os efeitos negativos que as novas tecnologias poderão ter na vida quotidiana.
Embora se considere que o ciberpunk, enquanto gênero literário, está morto, as idéias que Gibson apresentou nos seus romances alastraram a outros contextos, tanto artísticos, como sociológicos ou técnicos. Os seus detratores criticam a sua posição de, enquanto utilizador da Internet, declarar que “não sou um técnico. Não sei como é que estas coisas trabalham. Mas gosto do que fazem e dos novos processos humanos que geram”. Como escritor de ficção científica, diz que as pessoas não deveriam olhar para este gênero como prospectiva, mas antes como o modo como os escritores lhes apresentam algumas idéias sobre o futuro, que poderão vir a resultar ou não.

William Gibson escreveu, para além do já citado Neuromancer (1984), Count Zero (1986), Mona Lisa Overdrive (1988), The Difference Engine (1991), Agrippa (a Book ok The Dead) (1992), Virtual Light (1993), Idoru (1996) e uma coletânea de contos chamada Burning Chrome (1986).  

fontes:

http://www.comciencia.br/resenhas/internet/idoru.htm

http://stulzer.net/blog/2006/11/15/10-dicas-de-leitura-de-livros-de-ficcao-cientifica/

http://www.portaldetonando.com.br/forumnovo/viewtopic.php?t=2287&view=next&sid=6c0fe82b6251066093712667111dcd64

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/al250720014.htm 

CYBERPUNK, Robson Pereira

“Júlio Verne, o cyberpunk do século 19”, copyright O Estado de S. Paulo, 19/7/01 –Em 1889, o pai da ficção científica já adivinhava, em seus livros, os usos e as aplicações da Internet

monografia – como fazer? saiba como utilizando esse modelo

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