O PODER: COMO CONQUISTÁ-LO, COMO UTILIZÁ-LO

O  PODER: COMO  CONQUISTÁ-LO COMO  UTILIZÁ-LO

(nas grandes empresas)

 

Primeira Edição: 1975

OPINIÕES SOBRE O LIVRO

COPYRIGHT

IN MEMORIAM

PENSAMENTOS

AGRADECIMENTOS

SOBRE O AUTOR

CONTRACAPA

 

 

Edição de 11-jul-1976

PRIMEIRA PARTE:
OS FILHOS QUERIDOS DO PODER

Cap. 1: O JOGO DO PODER
Cap
. 2: HISTÓRIAS DE PODER
Cap
. 3: VIVER COM PODER

SEGUNDA PARTE:
O MUNDO DO PODER

Cap. 4: A CENA DO PODER
Cap
. 5: JOGOS DO PODER
Cap
. 6: EXERCICIOS DO PODER
Cap
. 7: SÍMBOLOS DO PODER
Cap
. 8: AS MULHERES E O PODER

TERCEIRA PARTE:
O AMOR AO PODER

Cap. 9: CÓDIGO DO PODER

Tutorial Completo… Seu Windows XP um Vista! by blog

Tutorial Completo… Seu Windows XP um Vista! by blog h2odeskmod

Pessoal finalmente depois de algumas horas e horas eu terminei de montar o tutorial prometido, quase que eu não posto ele… Ele ficou um tanto extenso, mas vale a pena… Fiz até algumas imagens ilustrativas nos passos a passos.

Espero que Gostem D

Enjoy ;)

 

 

Detalhe não me responsabilizo por nenhum dano que possa vir a acontecer em seu computador!

Antes de qualquer coisa, para pular grande parte desse tutorial eu recomendo instalarem o Vista Mizer que habilita desde o visual styles e troca ícones do sistema e de alguns programas… Deixando o do Vista… Faça o Download Aqui

 

 

1º Passo – Habilitando Visual Styles

 

A 1º coisa a fazer é fazer o download do programa que habilita o tão desejado visual styles… O programa se chama Uxtheme MultiPatcher 4.0 a melhor versão que eu acho…

Para habilitarmos extraia o arquivo Uxtheme MultiPatcher.exe e execute-o, em seguida clique em Patch, após a substituição do arquivo uxtheme.dll o programa abrirá uma janela mostrando a versão do Windows, se estiver tudo correto clique em OK, que em seguida aparecerá outra janela perguntando para Reiniciar o Windows… Clique em OK que o Windows será reiniciado…

Obs.: Não se assuste que após a substituição o Windows ficará com a aparência clássica do Windows…

 

2º Passo – Instalando as Fontes

 

O Segundo passo é muito fácil, basta fazer o Download das 6 fontes Segoe UI e extrair elas no diretório “C:\WINDOWS\Fonts

 

3º Passo – O Tema

 

O terceiro passo é por o tão desejado visual style… Faça o Download do Tema e extraia a pasta no diretório “C:\WINDOWS\Resources\Themesagora depois de colar, abra a pasta clique no arquivo “YAFVC3.msstyles” na janela que aparecer escolha o esquema de cores Noir, tamanho da fonte escolha Segoe Ui e agora clique em avançada vá em borda da janela ativa ou inativa e coloque em com borda nº5, depois clique em efeitos e marque a opção usar ícones grandes, agora só clicar em aplicar ;)

 

 

4º Passo – A Bolinha Saltada

Agora que vocês aplicaram o tema já devem ter percebido um detalhe muito importante a bolinha não está saltada, para deixar saltada aqui vão 4 programas de Bolinha saltada, escolham o que mais gostar…

 

 

 

 

5º Passo – Styler Toobar

Agora vamos instalar o programa chamado Styler com a dica do F1 Deskmod, eu recomendo o Download da Skin H2O Deskmod para Styler Toobar criada por mim P

 

 

 

 

6º Passo – Shell32.dll

 

Para seus ícones ficarem iguais do Vista, precisamos trocar a Shell32.dll localizada na pasta System32, para efetuar a troca entre em modo de segurança (Aperte F8 na inicialização do Windows) vá ao diretório “C:\WINDOWS\system32faça um Backup do arquivo Shell32.dll original, cole numa pasta qualquer e efetue a substituição…

 

 

7º Passo – Flip 3D (Para Quem instalou Vista Mizer comece aqui)

Outro detalhe muito importante além da bolinha saltada é o efeito do Flip 3D, eu recomendo o programa ShockAero, apesar dele não ter um efeito do Flip 3D bom como do Top Desk que é pago, mas ainda assim vale a pena

downloa.png

 

8º Passo – Vistart

Para deixar seu Iniciar do Windows XP igual do Vista com glass, pesquisar usaremos o programa Vistart, ele é executável faça download dele aqui.

 

downloa.png

 

 

9º Passo – TransBar

Para adicionar o desejado Glass na barra de ferramentas usaremos o programa chamado TransBar ele é hiper leve, recomendo transparência nº 80

 

 

 

 

 

10º Passo – Sidebar

Para por aquela barra lateral do Vista no XP super ulititária, aprenderemos com a dica do Espaço Vazio ou do BlogWindows, para quem for leigo recomendo a do Blogwindows pois é somente instalável, nem complicações…

 

 

 

11º Passo – Visual Task Tips

O Programa Visual Task Tips permite uma pré-visualização das janelas abertas no Computador…Um programa muito útil!

 

 

 

 

12º Passo – Wallpapers

Outro detalhe importante que eu havia me esquecido foi os maravilhosos Wallpapers todos foram retirados do site WStaylor e os direitos ao mesmo!

Pessoal vocês encontram mais Wallpapers na Categorias de Papéis de Parede e Wallpapers aqui na H2O Deskmod ;)

 

Final… O Desk fico um “UAU”!

 

 


Ampliar

 

Extras… Para que seu XP fique ainda mais parecido com o Windows Vista!

 

Tela de Logon Estilo Vista

Fonte: BlogWindows

 

Trocando a Tela de Logon…

1. Baixe a tela de logon desejada e renomeia para logonui (Caso não esteja já com esse nome)

2. Vá ao diretório C:\WINDOWS\system32\dllcache, pasta oculta do sitema (Caso seu diretório seja outro…basta trocar o C)

3.Na pasta dllcache faça um backup do arquivo logonui numa pasta desejada…e copie a tela de logon desejada (Lembrando que ela deve estar com o nome logonui) para a pasta….ai vc substitui pela existente…

4.Agora vá ao diretório C:\WINDOWS\system32 e cole a tela de logon desejada (Lembrando que ela deve estar com o nome logonui) também…substituindo pela existente na pasta…

***Se aparecer uma janela com o nome Proteção de arquivo do Windows, na 1 tela clique em Cancelar, e na seguinte, em Sim.

****TELA DE LOGON TROCADA****

 

Os 12 Mais Vista – Mais Walls para deixar seu XP um “UAU”!

 

Fonte: Deskmundo

campanha proteja a natureza, não compre jornal

Para que servem os jornais, toneladas e mais toneladas de papel gastos com notícias que já estão ultrapassadas? Os jornais impressos estão condenados a cair no esquecimento tanto quanto os discos de vinil, disquetes, rolos de filme, toca-fitas… São chatos de ler, sujam seus dedos, você gasta dinheiro, tem poucas imagens e infográficos, eliminam CO2 e matam milhares de árvores contribuindo para o aquecimento global que eles tanto alardeiam. E nem para reciclar ele é bom!Em um único ano, as edições de jornal impressas de uma única empresa resultaram na morte de 8.750 árvores e elimina 17.225 toneladas de CO2. Multiplique isso pelo número de jornais disponíveis no mercado e você vê o estrago. A Gazeta Mercantil ao menos replanta as árvores, mas e as outras?

Por isso, colabore, diga não a poluição, ao desmatamento, ao aquecimento global: Não compre jornal! Principalmente se ele for o Estadão.

http://mundotecno.blogsome.com/2007/08/10/campanha-nao-compre-jornal-preserve-a-natureza/

O grito de desespero do Estadão

14 08 2007 A blogosfera está comentando e eu não poderia deixar de discutir. O Estadão, que vem há anos perdendo espaço, elegeu os blogs como seu arqui-inimigo. Vejam só! Com uma campanha metida a engraçadinha, o Estadão erro o foco e a piada. É ainda mais curioso ver que esse grito de desespero vem justamente de uma empresa que se gaba de ter um portal dedicado à tecnologia. Bem, pelo jeito eles não entendem nada sobre o fenômeno de blogs.

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De fato, a mídia impressa tem a Web como um novo concorrente. A busca por conteúdo na Web vem inclusive crescendo. Conforme o instituto de pesquisa Nielsen/NetRatings, o internauta dedica hoje metade de seu tempo na rede lendo notícias e assistindo vídeos. Trata-se de um crescimento de 37%, observado nessa pesquisa de 4 anos. Claro, busca-se tanto conteúdo jornalístico quanto cômico (ninguém é de ferro, não é?). Só que a concorrência entre blogs e mídia convencional não é privilégio do Estadão. Mas, enquanto a Folha de São Paulo vêm investindo em colunistas de peso e na atualização do conteúdo gráfico, o Estado de São Paulo insiste em seu conservadorismo. Ao passo que a Folha discute o que está sendo comentado nos principais blogs do país, a campanha do Estadão compara blogueiros com macacos (sobre isso, veja uma divertida análise no blog da Gabriela). O interessante é que como blogueiros também lêem jornais, e inclusive dependem deles para atualizar suas publicações online, o Estadão critica o seu próprio público potencial. E mais, acusa os leitores de blogs de estúpidos.

Alguns comentaristas do blog Pensar Enlouquece sugerem que essa arrogante campanha é na verdade uma estratégia de buzz marketing da agência Talent. Bem, os publicitários acertaram, a blogosfera está discutindo os anúncios e o comercial de TV. Mas será que o “falem mal, mas falem de mim” aumentará o valor da marca Estadão? De minha parte, passo a ter ainda menos respeito pelo jornalão desesperadão.

Talvez o Estadão e a Talent ainda sonhem com os tempos em que os jornais eram a única fonte de informação. Mas não há como voltar ao século XIX. Hoje, além de rádios, revistas, TVs e jornais, também nos informamos na Web. Ou seja, é a partir desse conjunto de informações que construímos nossa visão de mundo. E, além de nossa discussão sobre essas notícias com nossos amigos e colegas em contextos presenciais, também temos um espaço de debates na blogosfera. Pois os temidos blogs contribuem para que notícias não sejam esquecidas ou “absorvidas” impunemente. Cada blogueiro e comentarista, ao refletir publicamente sobre algo noticiado na grande mídia, expõe-se e coloca suas perspectivas à prova. Através do conjunto de pequenos debates em cada post, o grupo dá novo significado ao que a mídia tradicional transmite.

Para ver todos os anúncios da campanha, visite o blog Brainstorm #9.

http://alexprimo.com/2007/08/14/o-grito-de-desespero-do-estadao/

carnitina, colina e fosfatidilcolina – como entender o processo para emagrecer e perder peso

Carnitina, colina e fosfatidilcolina como nutrientes reguladores do metabolismo de lipídios e determinantes do desempenho esportivo

http://www.efdeportes.com/ Revista Digital – Buenos Aires – Año 12 – N° 108 – Mayo de 2007 *Docente da Faculdade Santa Rita (FASAR) – Prof. de EF. Mestre em Ciências da Nutrição. Universidade Federal de Viçosa, Viçosa MG.
**Prof. De Educação Física – Mestre em Ciências da Nutrição. Doutorando em Educação Física. Universidade Católica de Brasília, Viçosa MG. (Brasil)

Resumo
A carnitina, colina e fosfatidilcolina são compostos intermediários essenciais para o metabolismo de lipídios. A deficiência destes pode afetar o catabolismo de lipídios, entretanto não está claro se a suplementação resultaria em maior catabolismo de lipídios, o que por sua vez poderia resultar em perda de massa adiposa. Este trabalho teve por objetivo, através de uma revisão sistematizada, discutir os resultados de estudos que apontem as relações da carnitina, colina e fosfatidilcolina no metabolismo de lipídios e desempenho desportivo. A ação da carnitina como potencializador do catabolismo de lipídios permanece controversa, entretanto sua ação antioxidante é comprovada. A colina é um composto essencial a saúde corporal, entretanto a recomendação diária pode ser conseguida em diversos alimentos. A fosfatidilcolina desempenha um importante papel na absorção intestinal de lipídios, sendo encontrada em diversas fontes alimentares.
Unitermos: Carnitina. Colina. Fosfatidilcolina. Lipídios. Antioxidantes.

 

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Introdução

A carnitina tem o papel de transportar ácidos graxos de cadeia longa para o interior da mitocôndria a fim de produzir energia. Sua suplementação tem sido associada a melhora no desempenho desportivo em indivíduos saudáveis por vários mecanismos, dentre estes: a elevação na oxidação de ácidos graxos, alteração da homeostasia da glicose, melhora na produção de acilcarnitina e retardo no aparecimento da fadiga muscular1.

A Colina é um componente dietético necessário para a função normal de todas as células. Ela ou seus metabólitos, incluindo fosfolipídios, betaina e acetilcolina, asseguram a integridade estrutural e funções sinalizadoras das membranas celulares2. A colina é um precursor para a biossíntese de fosfatidilcolina (FC), um fosfolipídio predominante (>50%) na maioria das membranas dos mamíferos3. A FC apresenta um importante papel na absorção intestinal de lipídios. Por se tratar de nutrientes reguladores da digestão, absorção e metabolização dos lipídios, carnitina, colina e fosfatidilcolina necessitam de atenção especial, uma vez que um desajuste nas suas concentrações plasmáticas pode levar ao desenvolvimento de doenças, deficiência no crescimento e da memória.

Este trabalho teve por objetivo, através de uma revisão sistematizada, discutir os resultados de estudos que apontem as relações da carnitina, colina e fosfatidilcolina no metabolismo de lipídios e desempenho desportivo.


Revisão de literatura

Características e funções dos lipídios e lipoproteínas

Os lipídios biológicos constituem um grupo quimicamente diverso de compostos, cuja característica comum é a insolubilidade em água. As funções biológicas dos lipídios são igualmente diversas. Em muitos organismos, as gorduras e os azeites são as principais formas de armazenamento de energia, enquanto os fosfolipídios e os ésteres constituem a metade da massa das membranas biológicas. Outros lipídios, mesmo em pequenas quantidades, desempenham papéis cruciais como co-fatores enzimáticos, transportadores iônicos, agentes emulsificantes, hormonais e mensageiros intracelulares.

Os lipídios são constituídos por 95% de triglicerídios sendo o restante traços de monoglicerídios e diglicerídios, ácidos graxos livres, fosfolipídios e esteróis. Aproximadamente 99% do total de lipídios armazenados no corpo são na forma de triglicerídios, que são compostos por três ácidos graxos e uma molécula de glicerol4.

Os lipídios, de natureza lipofílica, são transportados no sangue em lipoproteínas, que consistem da camada externa que contém proteína (chamadas de apolipoproteína ou simplesmente apo) e lipídios polares (fosfolípides e colesterol não-esterificado) que envolvem o centro hidrofóbico (triglicerídios, ésteres de colesterol e vitaminas lipossolúveis).

As apolipoproteínas exercem várias funções fisiológicas, além de solubilizar os lipídios circulantes, agem como co-fatores de enzimas ou ligantes de receptores na superfície celular5.

Após a digestão e absorção, os lipídios da dieta são transportados na linfa como partículas de quilomícrons (QM). Os QM possuem apoB48 e apoE como principais apolipoproteínas. Eles penetram inicialmente pelo ducto torácico para depois alcançar a circulação sistêmica4.

Nos capilares do tecido adiposo e muscular, dentro de poucas horas após a alimentação, os QM sofrem a hidrólise de seus triacilglicerois pela ação da enzima lipase lipoprotéica, utilizando como co-fator a apoCII. Após esta ação da lipase, formam-se os quilomicrons remanescentes (QMr). Estes são rapidamente retirados da circulação pelo fígado através da interação entre a apoE e seus receptores nas membranas dos hepatócitos4,5.

A lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL) é uma partícula rica em triglicérides derivada do fígado e, além de outras apolipoproteínas, apresenta apoB100 e apoE em sua constituição. Similar aos quilomícrons, a VLDL perde seus triglicérides por ação da lipase lipoprotéica auxiliada pela apoCII, originando um remanescentes mais denso chamado lipoproteína de densidade intermediária (IDL)4.

A IDL contém quantidades iguais de colesterol e triglicérides, e as principais apolipoproteínas presentes são apoB100 e apoE. Esta partícula tem dois destinos: ou é captada pelo fígado pela interação das apolipoproteínas com seus receptores nos hepatócitos ou sofre catabolismo adicional (perda de lipídios e apolipoproteínas) e se transforma em LDL5.

A LDL é a principal transportadora de colesterol na circulação. Transporta colesterol para os tecidos extra-hepáticos, cujas membranas apresentam os receptores B/E que reconhecem a apoB100, única proteína presente na partícula de LDL3.

A HDL é uma lipoproteína que apresenta apoAI e apoE como principais apolipoproteínas, são envolvidas no transporte reverso de colesterol, o único processo pelo qual o colesterol livre dos tecidos periféricos é transportado para o fígado para metabolismo ou excreção. Neste processo, o colesterol é esterificado por ação da LCAT (lecitina colesterol acil-transferase) tendo a apoAI como co-fator a lecitina e a fosfatidilcolina como doador de grupo acil para a reação5.

O potencial protetor de HDL na aterosclerose vem do fato desta lipoproteína ser capaz de retirar o excesso de colesterol livre não só de membranas celulares como do próprio subendotélio (na placa aterosclerótica)4,5.

Quando as células necessitam de energia, a lípase hormônio-sensível degrada os triglicerídios estocados em glicerol e ácidos graxos, liberando-os na corrente sanguínea. Os ácidos graxos são transportados por uma proteína (albumina) a fim de serem utilizados pelas células através da -oxidação, gerando energia, dióxido de carbono e água. O glicerol liberado pela ação da lípase é fosforilado e incorporado a glicólise.


Ativação e transporte de ácidos graxos para o interior das mitocôndrias

As enzimas responsáveis pela oxidação de ácidos graxos nas células se localizam na matriz mitocondrial4. Os ácidos graxos livres não podem passar diretamente através das membranas mitocondriais sem sofrer uma série de reações enzimáticas. Sendo assim, o grupo carboxílico da carnitina (composto derivado da lisina) se une transitoriamente ao grupo acil-graxo sintetizado na reação entre ácido graxo, CoA, ATP, formando o composto acil-carnitina, sendo então transportado através da membrana mitocondrial interna por um transportador específico5. Na matriz mitocondrial a acil-carnitina sofre a ação da carnitina aciltransferase, regenerando acil-CoA e a carnitina que são liberados no interior da matriz. A carnitina retorna ao espaço entre a membrana interna e externa4,5.


L-Carnitina

Em humanos, a carnitina é derivada de fontes dietéticas e pela biossíntese endógena. Carne e derivados lácteos são as maiores fontes dietéticas deste componente. A Lisina é o precursor para a biossíntese da carnitina, finalizando o processo de síntese no fígado e rins. A Carnitina e acilcarnitina são filtradas e reabsorvidas no túbulo renal com transporte máximo para reabsorção A perda acontece pela excreção urinária1.

A Carnitina é um componente vital no metabolismo dos lipídios pela produção de ATP por meio da -oxidação e subseqüente fosforilação oxidativa6. Existe um decréscimo da concentração de carnitina no sangue e nos tecidos em condições de hiperlipidemia7.

Altos níveis de peróxidos lipídicos prejudicam os vasos sanguíneos causando aumento na aderência e na agregação de plaquetas no local afetado. Este é o início do processo aterogênico. Em condições de aterosclerose, elevados níveis de lipídios são responsáveis pela peroxidação lipídica e injúria tecidual. Peróxidos lipídicos aceleram a incorporação de LDL no interior das células musculares lisas das artérias promovendo a formação de células espumosas, que é característica da placa inicial8.

Os peróxidos lipídicos são considerados potenciais precursores da aterosclerose. Entretanto, um tratamento com 300mg/Kg/peso corporal/dia de carinitina por 7 e 14 dias reduziu significativamente a peroxidação lipídica nos tecidos e melhora na capacidade antioxidante8. Por esse caminho, a carnitina mantém o funcionamento normal das células.

Em ratos idosos, o nível de peroxidação lipídica foi consideravelmente elevado, enquanto os antioxidantes superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase, vitamina C, vitamina E, glutationa redutase e o total de tiols foi baixo. A suplementação de L-carnitina (300mg/Kg/peso corporal/dia) por 7, 14 e 21 dias em ratos idosos demonstrou elevar o estado de carnitina reduzindo assim a peroxidação lipídica e melhorou a capacidade antioxidante9.

A enzima glutationa peroxidase reduz radicais livres advindos da peroxidação lipídica. Observou-se elevação da glutationa pela suplementação de carnitina em ratos, o que conseqüentemente aumentam as concentrações de glutationa peroxidase9.

A redução da síntese protéica com a idade, devido ao decréscimo na produção de ATP, reduz a atividade dessas enzimas. A suplementação de carnitina pode elevar a produção de ATP, e consequentemente, melhorar a síntese protéica global (e suas enzimas) nas células. Além disso, L-carnitina, sendo um antioxidante, pode proteger estas enzimas de danos peroxidativos9.

L-carnitina tem demonstrado poupar a atividade do tiol e metionina, sugerindo que esta otimize a capacidade antioxidante9.

Na presença da aterosclerose observa-se depleção da carnitina miocardial, resultando no decréscimo e transporte de ácidos graxos para o interior da mitocôndria. Observa-se também a redução de enzimas antioxidantes e vitaminas8.

A vitamina C (ácido ascórbico) foi reportada como co-fator para a biossíntese de carnitina10. A suplementação de carnitina pode poupar vitamina C, conseqüentemente elevando os níveis desta vitamina9. Como vitamina C tem a capacidade de regenerar vitamina E, o concomitante aumento na concentração de vitamina E em ratos velhos pela administração de carnitina possivelmente se deva ao decréscimo no estresse oxidativo ou aumento dos níveis de vitamina C9.

A deficiência de vitamina C aumenta a excreção de carnitina, entretanto esta redução não foi significativa no período de nove semanas10. A deficiência da vitamina C demonstrou elevar triglicerídios no plasma acompanhando de decréscimo tecidual de carnitina em porcos da Índia, atribuindo-se a alteração no metabolismo de lipídios ao transporte limitado de ácidos graxos de cadeia longa para o interior da mitocôndria10.

As concentrações de vitamina C e vitamina E reduzem significante em animais velhos9. Vitamina C tem função antioxidante limpando radicais livres (O2 e OH+) e convertendo o radical -tocoferoxil em -tocoferol11. Possivelmente, o aumento nas concentrações de vitamina C com suplementação de carnitina pode ser atribuído ao aumento da glutationa regenerada pela carnitina9, pois a glutationa reduz o ácido diidroascórbico em ácido ascórbico10.


L-Carnitina e exercício

A carnitina transporta ácidos graxos de cadeia longa para o interior da mitocôndria, produzindo energia através da -oxidação12. Teoricamente, o maior catabolismo de lipídios pouparia o glicogênio muscular, assim atletas envolvidos em atividades de longa duração poderiam adotar a carnitina como um recurso ergogênico13.

A Suplementação de carnitina por 28 dias demonstrou aumentar em 14% o tempo de exercício até a exaustão em ratos sedentários e em 30,3% em ratos treinados, considerando que o programa de exercícios moderados somente foi responsável pelo aumento de 18% nesta variável. Observou também que as fibras musculares oxidativas tipo 1 presentes no sóleo elevaram a oxidação de ácidos graxos e diminuíram a oxidação de glicose depois da suplementação de carnitina14.

A suplementação de carnitina demonstrou elevar a oxidação no músculo esquelético por um mecanismo que inclui elevação do conteúdo total de carnitina dentro da mitocôndria do músculo sóleo e do conteúdo de acil-carnitina. Este aumento da concentração de acil-carnitina foi acompanhado por um aumento de CoA livre, possibilitando assim um maior fluxo no ciclo de Krebs pela ação da piruvato desidrogenase e 2-oxaglutarato desidrogenase entre outros passos no metabolismo celular, sendo que os melhores resultados na suplementação de 3 semanas com carnitina foram melhores em ratos treinados14,15.

Carnitina e acilcarnitina têm sido propostos como agentes terapêuticos no aprimoramento da capacidade desportiva por melhorar a oxidação de ácidos graxos, reduzindo a formação intramitocondrial de acetil coenzima A (CoA), o qual pode ser deletério para a função celular15 e mantendo alta a atividade da desidrogenase pirúvica14.

Estudos com suplementação de carnitina em atletas engajados em programas de treinamento por períodos de 1 a 6 meses (Tabela 1), demonstram prevenir o decréscimo da carnitina muscular induzida pelo treinamento e também aumento da atividade muscular de enzimas digestivas, incluindo a desidrogenase pirúvica e enzimas da cadeia transportadora de elétrons.

Estudos têm demonstrado o uso clínico da carnitina em situações de hipóxia muscular16,17, afecções cardiovasculares17 e pacientes em hemodiálise18. Nestes estudos, potencializou-se significativamente o desempenho do exercício, junto com a melhora do desempenho cardíaco, capacidade de trabalho total e retardando o aparecimento da dor resultante do esforço e reduzindo níveis sanguíneos de lipídeos. A Tabela 1 apresenta um resumo sobre estudos que avaliaram a influencia da cafeína no desempenho desportivo.

Em resumo, a suplementação de carnitina por período superior a 28 dias com doses de 1 a 6g/dia demonstrou melhorar a capacidade de utilizar os lipídios como fonte de energia durante exercícios aeróbicos (>60% do VO2máx) em indivíduos treinados. A carnitina representa uma adição recente aos compostos com capacidades ergogênicas documentadas19.


Colina e suas funções metabólicas

O neonato tem uma grande demanda de colina devido a seu rápido crescimento e desenvolvimento cerebral20 e depende fortemente da ingestão de colina para satisfazer as suas necessidades21. Ingestão adequada de colina na dieta entre o 16º e o 30º dia pós-parto pode aumentar a função cerebral ao longo da vida22. Grande parte da colina necessária para o recém-nascido é derivada de apenas do leite, o qual contém uma alta concentração de colina23. O leite humano contém os compostos: colina, fosfocolina, glicerofosfocolina, lisofosfatidilcolina e fosfatidilcolina23. A habilidade da colina em alterar o desenvolvimento cerebral pode ser atribuído ao seu papel como um precursor de esfingomielina, membrana dos fosfolipídios e acetilcolina3

A colina é um precursor para a biossíntese de fosfolipídios fosfatidilcolina, lisofosfatidilcolina e esfingomielina, todos essenciais constituintes das membranas3. Em particular, fosfatidilcolina é o fosfolipídio predominante (>50%) na maioria das membranas dos mamíferos3.

A colina é necessária na síntese de acetilcolina, um importante transmissor que influencia na função do cérebro, coração, músculo, glândula adrenal, trato gastrintestinal e muitos outros órgãos24. Na maioria dos mamíferos, a deficiência da ingestão nutricional de colina depleta seus estoques corporais, o que resulta em infiltração de gordura no fígado20,24. Isto ocorre porque a colina é necessária para a formação de fosfatidilcolina, que é essencial para a secreção da lipoproteína de muito baixa densidade VLDL, partícula necessária ao transporte de triacilglicerol do fígado20. Outras possíveis complicações como retardo no crescimento, disfunções renais, hemorragias e anormalidades ósseas são também evidenciadas pela deficiência de colina20.

A colina é a principal fonte de grupos-metil na dieta21. Um de seus metabólitos, a betaina, participa da metilação da homocisteína para formar metionina20. A colina tem efeito direto na sinalização nervosa com outras células e no transporte e metabolismo de lipídios20.

&nIngestão excessiva em curto prazo de colina pode causar desconforto gastrintestinal, transpiração e salivação excessiva e anorexia24. Em longo prazo acarreta riscos a saúde tais como injúria do sistema nervoso e cardiovascular24.

Em 1998, a Academia Nacional de Ciência (EUA), emitiu um relatório identificando a colina como um nutriente necessário para humanos, recomendando sua ingestão diaria em quantidades recomendadas24.

A Gravidez e lactação são períodos onde a reserva maternal de colina encontra-se depletada3. Ao mesmo tempo, a disponibilidade de colina para o desenvolvimento normal do cérebro é crítica24. Estudos indicam que a colina tem um papel no desenvolvimento da memória, portanto ingestão de colina durante a gravidez pode ser importante no desenvolvimento do cérebro25,26.

A ingestão de dois ovos por dia contêm aproximadamente a necessidade diária de colina, até que mais alimentos sejam avaliados em relação a seu conteúdo de colina, mulheres grávidas podem incluir ovos em sua dieta. Um ovo possui aproximadamente 300 mg de colina, principalmente na forma de fosfatidilcolina20. A Tabela 2 apresenta a Ingestão Adequada

Recomendada proposta pelo Institute of American, citado por Zeisel24.


Efeito da suplementação de colina na performance esportiva

A sua suplementação demonstrou aumentar a síntese de acetilcolina e sua liberação na junção neuro-muscular20. Observou-se um declínio na concentração plasmática de colina em atletas após corridas e maratona27.

Portanto, a suplementação de colina pode manter o equilíbrio de acetilcolina e prevenir queda no desempenho. No entanto, não existem estudos definitivos acerca dos efeitos da suplementação de colina em pessoas normais.


Relação colina e carnitina

Relações entre colina e carnitina têm sido estudadas por muitos anos, mas o foco principal tem sido no prejuízo do estado de carnitina em deficiência de colina28. Estudos apresentam resultados conflitantes a respeito da suplementação de colina, resultando na conservação de carnitina em humanos29. A suplementação de colina promove o aumento de carnitina nos tecidos, particularmente na musculatura esquelética em porcos30 e fígado de ratos31. A suplementação de colina da dieta diminui o percentual de gordura e elevou o percentual de proteína sem aumento significante da massa corporal ou da relação de troca respiratória em porcos29. A combinação de colina, carnitina e cafeína com ou sem exercício reduz a massa corporal por meio da redução da gordura e do total de lipídios como também da leptina sérica em ratos32.


Fosfatidilcolina

A fosfatidilcolina (Lecitina) é o fosfolipídeo mais conhecido. Contém ácido fosfórico e base colina contendo nitrogênio. Atua no transporte e utilização de ácidos graxos e colesterol (em lipoproteínas) através da enzima lecitina-colesterol aciltransferase4. É também essencial para a secreção de lipoproteína de muito baixa densidade (VLDL) pelo fígado3.

A fosfatidilcolina desempenha um importante papel na absorção intestinal de lipídios, pois aumenta a solubilidade micelar formando quilomícrons33. Em ratos recebendo FC da gema do ovo reduziram a absorção intestinal de colesterol se comparados aos que receberam FC de soja33.

As principais fontes de lecitina são encontradas no fígado, gema do ovo, feijão de soja, amendoim, espinafre e trigo4. A fosfatidilcolina não é um nutriente essencial porque o organismo produz quantidade que é necessária4. A lecitina da dieta é digerida antes de ser absorvida, portanto, os suplementos são de pequeno valor4. Devido suas propriedades emulsificantes, a lecitina é adicionada aos produtos alimentares, como a margarina, bolachas e confeitos4.


Peculiaridades da Fosfatidilcolina

  • Segundo maior componente lipídico do organismo;

  • em sua composição, um dos ácidos graxos é substituído por uma substância contendo fósforo;

  • grande afinidade a substâncias hidro e lipossolúveis;

  • são materiais estruturais efetivos;

  • são encontradas em grande concentração combinadas a proteínas nas membranas celulares, facilitando a passagem de gorduras (lipídeos) como parte de lipoproteínas.

A fosfatidilcolina (FC) tem demonstrado elevar a absorção intestinal de lipídios e reduzir a absorção de -tocoferol, sugerindo que FC afeta a absorção intestinal de -tocoferol e lipídios por mecanismos diferentes34.

A Fosfatidilcolina é um emulsificante essencial para o processo de solubilização, particularmente da bile35. O Colesterol biliar, que é a principal fonte do colesterol absorvido, não pode ser eficientemente solubilizado na bile sem a presença da FC35. Contrariamente a idéia predominante, que absorção de lipídios é diretamente dependente na dispersão e solubilização, há indicativos que FC pode suprimir a absorção de colesterol, apesar de promover a solubilização do colesterol35.


Considerações finais

Este estudo apresentou aspectos relevantes destes nutrientes, assim temos dados mais precisos a respeito das suas interações no organismo em diversas situações.

Apesar de contestada, dos compostos revisados, somente a carnitina apresentou efeito benéfico no desempenho desportivo, principalmente por sua ação antioxidante e aumento no catabolismo de lipídios.

Mais estudos devem ser elaborados a fim de estabelecer a relação entre suplementação destes nutrientes com as possíveis melhoras nos rendimentos esportivos, biodisponibilidade corporal e nos desajustes metabólicos ocasionados pelo processo de envelhecimento, dislipidemias e na função antioxidante.


Referências

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Pesquisa – Contextualização: uso do conceito de mediação / Educação e mediação simbólica / O surgimento da internet: dos “mísseis” às comunidades / Os sentidos da virtualidade / Internet e educação: uma perspectiva teórica /

Contextualização: uso do conceito de mediação

O conceito de mediação foi empregado junto ao de meios de comunicação, de forma particular, pelo filósofo colombiano e teórico dos estudos culturais latino-americanos Jesús Martín-Barbero, no livro “Dos Meios às Mediações: comunicação, cultura e hegemonia”. Na época de publicação do livro (1987) a internet não tinha nem o tamanho, nem a popularidade e nem a disseminação que adquiriu nos últimos anos, principalmente de 1996 para hoje, 2007. Mas, já naquele instante, o uso do termo mediação referia-se às construções culturais e simbólicas, as resignificações, de um sujeito imerso em um contexto de globalização cultural, de multiculturalismo e de intertextualidade (características também da internet). Em nosso contexto particular, o uso pode passar por uma reapropriação para a utilização das novas tecnologias de comunicação digital interativa em rede, em especial a internet, e ao processo de ensino-aprendizagem.
Parte-se do pressuposto de que o sujeito, que faz uso dos meios de comunicação de massa ou dos meios de comunicação interativos, integra uma comunidade, um grupo, um universo particular, tomando decisões de acordo com o contexto em que está imerso, negociando simbolicamente com os meios de comunicação. No caso particular da América Latina – com sociedades de subdesenvolvimento acelerado e modernização compulsiva – a comunicação, assinala Martín-Barbero, assume “os bloqueios e as contradições” em que os sujeitos estão situados, em uma emergência de sujeitos sociais e identidades culturais novas. “Assim, o eixo do debate deve se deslocar dos meios às mediações, isto é, para as articulações entre práticas de comunicação e movimentos sociais, para as diferentes temporalidades e para a pluralidade de matrizes culturais”. (Martín-Barbero, 2001, p.270)

 

 

 

 

 

Educação e mediação simbólica

Mais do que a concepção “clássica” de educação, quase teológica, de um professor onipotente e onipresente, uma nova perspectiva é assumida a partir do uso do termo mediação no processo de ensino-aprendizagem. Com seu emprego e uso, a idéia passa a ser de que as tomadas de decisões do professor e o posicionamento e reflexão dos alunos acontecem muitas vezes em um espaço de conflitos e de crítica. O processo educativo, como integrante de uma ação simbólica, de uma matriz cultural inerente ao contemporâneo, assume desta forma uma perspectiva não apenas de transmissão de conhecimento, mas de mediação, de acordos entre as partes, de negociação, inclusive de construção dialética, no sentido hegeliano de síntese de opostos.
Esse uso do conceito de mediação atrelado à educação se aproxima da concepção sócio-construtivista interativa, em que a relação entre professor e aluno se dá num contexto de diálogo franco, aberto, multilateral, em que as capacidades e os talentos de todos os envolvidos no processo são levados em consideração no processo de ensino-aprendizagem. A internet, com sua universalidade, com sua atemporalidade e com suas novas perspectivas de espacialidade, vem como ferramenta que contribui para uma nova cultura na educação, uma nova forma de elaboração e disseminação do conhecimento, uma cibercultura que não está só paralela à cultura tal qual a conhecemos, em seu sentido geral, de formas de fazer, de habilidades, mas também em seu sentido amplo, como produção e disseminação de formas simbólicas, com suas simulações e virtualidades. (THOMPSON, 1995, p.193)

O surgimento da internet: dos “mísseis” às comunidades

As origens históricas da internet remetem-se à Guerra Fria (conflito político, bélico, científico e tecnológico entre os EUA e a ex-URSS), quando foi desenvolvida a Arpanet (Advanced Research Projects Agency – Agência de Projetos de Pesquisa Avançadas), rede de computadores montada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em setembro de 1969 com o objetivo de integrar computadores diversas bases militares e estimular a pesquisa entre universidades. Ou seja, os usos tinham fins negativos (em relação ao conflito EUA-URSS), mas foi justificada também por seu uso positivo (científico).
O sociólogo espanhol Manuel Castells, um dos mais otimistas pensadores sobre as novas tecnologias de comunicação, faz o que ele chama de uma “fórmula improvável” nas origens da internet, que somam: big sciense, pesquisa militar e a cultura da liberdade. “A Arpanet teve suas origens no Departamento de Defesa dos EUA, mas suas aplicações militares foram secundárias para o projeto do IPTO (Information Processing Techniques Office – Escritório de Processamento de Informações Técnicas) era financiar a ciência da Computação nos Estados Unidos e deixar que os cientistas fizessem seu trabalho surgisse disso.” (CASTELLS, 2003, p. 20). E surgiu. A internet como a conhecemos hoje, com sua arquitetura de rede, baseasse em três princípios que a orientaram inicialmente, segundo Castells: “uma estrutura de rede descentralizada; poder computacional distribuídos através dos nós da rede; e redundância para diminuir os riscos de conexão.” (CASTELLS, 2003, p.20).
A internet acabou sendo utilizada a partir da década e 1970 como uma integrante da cultura da liberdade disseminada nos campi universitários norte-americanos, mantendo entre os estudantes redes comunitárias. Castells avalia que sem essa contribuição de manter redes comunitárias, talvez a história da internet fosse diferente, não abarcando o mundo inteiro. Nasce daí a cultura hacker (que é preciso diferenciar da cultura cracker). A cultura hacker engloba, segundo Castells, sob uma reflexão de Steve Levy, “um conjunto de valores e crenças que emergiu das redes de programadores de computador que interagiam on-line em torno de sua colaboração em projetos autonamamente definidos de programação criativa.” (CASTELLS, 2003, p. 38). Já o termo cracker passou a designar os programadores que quebram códigos, entram em sistemas ilegalmente e criam tráfego nos computadores, apesar de haver algumas discordâncias sobre o significado termo.

Os sentidos da virtualidade

Outro teórico das novas tecnologias, ao lado do espanhol Manuel Castells, é o tunisiano-francês Pierre Lévy. Um grande otimista, um grande entusiasta da internet. Ambos sempre viram, em seus estudos, positivamente os usos da rede mundial de computadores na sociedade, na política, no lazer e na educação. A obra de Lévy sobre os usos e interações sociais na rede mundial de computadores é significativa. Entre seus livros traduzidos para o português pela editora 34, que o publica no Brasil, estão “As tecnologias da inteligência”, “O que é virtual?” e o indispensável “Cibercultura”.
Neste último, em especial, há uma espécie de síntese das reflexões dos dois anteriores. Os diversos empregos do conceito de virtual, por exemplo, são descritos no “Cibercultura”:

Esses sentidos pretendem nos situar a respeito das diversas possibilidades de simulação até o controle em tempo real de nosso representante no modelo de situação simulada. Sugerem, desta forma, espacialidades e temporalidades a que o ciberespaço submete. Os conceitos dividem o Mundo Virtual em diferentes escalas. Entretanto, cada uma delas remete-se ao ser humano e suas possibilidades interativas com a máquina ou mesmo com o espaço físico, partindo-se do mais forte (filosófico) ao mais fraco (sentido tecnológico).

Internet e educação: uma perspectiva teórica

Foi o próprio Pierre Lévy, professor da Universidade de Paris VIII, um dos primeiros teóricos a perceber o impacto da internet sobre a construção do saber. Acabou se tornando referência sua reflexão sobre educação e cibercultura, ou seja, a formação do indivíduo a partir das novas construções sócio-culturais e políticas conseqüentes dos usos das novas tecnologias.
Ele constatou três grandes mudanças nas relações com o saber. A primeira (1ª) seria que na primeira vez da história as competências adquiridas por uma pessoa no início de sua formação profissional estariam obsoletas no final de sua carreira. A segunda (2ª) está na própria natureza do trabalho, pois trabalhar passa mais do que nunca a significar aprender, transmitir saber e produzir conhecimento. A terceira (3ª) e última é que o ciberespaço suporta tecnologias intelectuais que amplificam, exteriorizam e modificam numerosas funções cognitivas humanas: memória (banco de dados, hiperdocumentos, arquivos digitais de todos os tipos), imaginação (simulações), percepção (sensores digitais, telepresença, realidades virtuais), raciocínios (inteligência artificial, modelização de fenômenos complexos).
As novas formas de acesso à informação e os novos tipos de raciocínio e de conhecimento aumentam o que Lévy chama de inteligência coletiva, pois são objetivadas em documentos digitais ou programas disponíveis em rede e podem ser compartilhadas por inúmeros indivíduos.
Novos espaços do conhecimento também são criados, segundo o pesquisador. Para ele: “No lugar de uma representação em escalas lineares e paralelas, em pirâmides estruturadas em “níveis”, organizadas pela noção de pré-requisitos e convergindo para saberes ‘superiores’, a partir de agora devemos preferir a imagem de espaços de conhecimento emergentes, abertos, contínuos, em fluxo, não lineares, se reorganizando de acordo com objetivos ou contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e evolutiva”. (LÉVY, 2003, p. 158)
O autor avaliou a necessidade de duas reformas nos sistemas de educação e formação. Primeiramente, o surgimento de um novo estilo de pedagogia como umas das questões essenciais no EAD (Ensino Aberto e a Distância), assinala Pierre Lévy, pois favorece o professor como incentivador e animador de inteligências coletivas de grupos de alunos em vez de um fornecedor direto de conhecimentos. A segunda refere-se ao reconhecimento de experiências adquiridas. “Se as pessoas aprendem com suas atividades sociais e profissionais e a escola e a universidade perdem progressivamente o monopólio da criação e transmissão de conhecimento, os sistemas públicos de educação podem ao menos tomar para si a nova missão de orientar os percursos individuais no saber e de contribuir para o reconhecimento de saberes pertencentes às pessoas, aí incluindo os saberes não acadêmicos” (LÉVY, 2003, p.158)
Finalmente, o autor faz uma previsão que parece estar se concretizando hoje nas relações entre internet e educação. Para ele, o ciberespaço, a interconexão de computadores no planeta, tende a se tornar a principal infra-estrutura de produção, transação e gerenciamento econômicos. “Será em breve o principal equipamento internacional da memória, pensamento e comunicação. Em resumo, em algumas dezenas de anos, o ciberespaço, suas comunidades virtuais, suas reservas de imagens, suas simulações interativas, sua irresistível proliferação de textos e de signos, será o mediador da inteligência coletiva da humanidade”. (LÉVY, 2003, p. 167). A existência deste novo suporte de informação e comunicação, termina Lévy, condiciona a emergência de novos gêneros de conhecimento inusitados, critérios de avaliação inéditos para orientar o saber, novos atores na produção e tratamento dos conhecimentos. Estas são algumas das questões que devem ser levadas em consideração na implementação de políticas de educação. Eis um retrato do admirável mundo novo da internet…

Bibliografia

CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Tradução: Roneide Venâncio Majer; atualização para 6ª Edição (2003): Jussara Simões – (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v.1). São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTELLS, Manuel. A Galáxia da Internet. Reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2003.

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E-links

http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
Verbete da enciclopédia virtual Wikipédia sobre a Internet, sua história, alguns serviços populares, ética e usos.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educação
Verbete da enciclopédia virtual Wikipédia sobre Educação, com links para diversas áreas com alguma relação com esse campo de ação, de pensamento e de transferência e mediação de cultura.

http://educacaonaweb.blogspot.com/

steven johnson – grandes autores

Steven Johnson
STEVEN JOHNSON já foi citado como um dos mais influentes pensadores do ciberespaço pelos periódicos Newsweek, New York Magazine e Websight. É editor-chefe e co-fundador da Feed, premiada revista cultural on-line. (atualizado em fev-08)

Steven Johnson nasceu há 1970 anos e vive em Nova Iorque desde 1991. Formado em Semiótica e Literatura Inglesa, tem-se destacado como um dos maiores estudiosos da tecnologia digital.

Fixou-se, recentemente, em Brooklyn, para onde, como diz no seu blogue (www.stevenberlinjohnson.com), se estão a mudar todos os escritores cokm crianças. Tem dois filhos e aguarda o seu terceiro menino.
É crítico cultural e professor na New York University, destacou-se como colunista dos jornais The New York Times e The Wall Street Journal e das revistas The New Yorker e Harper’s Magazine. Dono de uma escrita polémica, tem publicados quatro livros e, em Outubro, sairá no mercado americano The Ghost Map. Esteve, recentemente, em Lisboa, para lançar Tudo o que É Mau Faz Bem (Lua de Papel).

Tudo o Que É Mau Faz Bem
Cultura da Interface

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A Inteligência Coletiva: cartografando as redes sociais no ciberespaço
http://www.cibersociedad.net/congres2004/grups/fitxacom_publica2.php?grup=19&id=335&idioma=ca

INFORMAÇÃO, CIDADE E CONHECIMENTO: POR UMA ABORDAGEM DO ESPAÇO URBANO http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/silviojoseconceicao.html

Principais autores nas ciências sociais do Século XX

Total

Economistas

Sociólogos

C. políticos

Antropólogos

Influência

Mérito

Influência

Mérito

Influência

Mérito

Influência

Mérito

Influência

Mérito

Gilberto Freyre

44,9%

44,9%

28,6%

28,6%

50,0%

50,0%

46.2%

53,9%

66,7%

50,0%

Celso Furtado

42,9%

44,9%

92,9%

85,7%

0,0%

0,0%

53,9%

61,5%

0,0%

0,0%

Raymundo Faoro

34,7%

34,7%

28,6%

35,7%

20,0%

10,0%

38,5%

38,5%

50,0%

50,0%

Sérgio Buarque de Hollanda

34,7%

28,6%

35,7%

35,7%

20,0%

20,0%

53,9%

15,4%

33,3%

50,0%

Victor Nunes Leal

20,4%

24,5%

7,1%

0,0%

20,0%

20,0%

38,5%

46,2%

33,3%

50,0%

Florestan Fernandes

10,2%

20,4%

14,3%

14,3%

20,0%

20,0%

7,7%

23,1%

16,7%

33,3%

Caio Prado Júnior

18,4%

20,4%

28,6%

28,6%

10,0%

10,0%

23,1%

30,8%

0,0%

0,0%

Oliveira Viana

16,3%

16,3%

0,0%

0,0%

10,0%

10,0%

46,2%

23,1%

6,7%

33,3%

Euclides da Cunha

14,3%

14,3%

7,1%

7,1%

0,0%

0,0%

15,4%

15,4%

33,3%

33,3%

Fonte: enquete entre 49 cientistas sociais brasileiros. cad qual indicou até cinco obras mais importantes e cinco mais influentes. Quando não foi feita a distinção, a obra foi considerada importante e influente.