A biblioteca Babel

Por conta do post anterios – Wiki, Wiki, hurraa!!!

Fui contagiado a conhecer mais sobre a “A biblioteca Babel” de “Jorge Luis Borges”(autor argentino). Eis que acho as seguintes referências e porque não, metáforas:

  • O genoma humano, Jorge Luis Borges e a Biblioteca de Babel
  • Colunista relê conto do escritor argentino à luz da estrutura desordenada de nosso material genético
“Por aí passa a escada espiral, que se abisma e se eleva ao infinito. No vestíbulo há um espelho,
que fielmente duplica as aparências”.

A visão metafórica do genoma humano como uma biblioteca tornou-se quase um lugar comum. Desde os primórdios da biologia molecular, imagens lingüísticas, gramaticais ou bibliográficas têm sido empregadas com esse fim. Dizemos que a informação do DNA codificador no genoma (os genes) está escrita em um alfabeto de 4 letras (bases nitrogenadas) e é transcrita em RNA mensageiro e posteriormente traduzida para a linguagem das proteínas, que compreende um alfabeto de 20 letras (aminoácidos). Continue lendo »

Digestivo Cultural – Wiki, wiki, hurra!

Quarta-feira, 25/4/2007 –Wiki, wiki, hurra! –Guga Schultze

O labirinto
Ilustra por Guga Schultze

Uma das coisas mais divertidas da Wikipedia é a ausência de um filtro hierárquico na apresentação dos assuntos. Não tenho a menor idéia de como se faziam essas coisas nas tradicionais enciclopédias de papel; na verdade não tinha a noção clara de que isso era feito, mas basta navegar até a Wikipedia que, por comparação, a coisa salta aos olhos. Continue lendo »

Fontes e bibliografia sobre o tema Redes

Fontes e bibliografia sobre o tema Redes

Vivianne Amaral:

Uma excelente fonte sobre redes é a área Redes no site www.rits.org.br, em especial a seção Tema do Mês que apresenta artigos de pesquisadores e de pessoas que atuam em redes, com diversos perfis.

O site da Rebea a área Redes traz textos sobre redes: http://www.rebea.org.br/redes.php

Nas oficinas que realizo indico a seguinte bibliografia:

Introdução ao tema rede:

INOJOSA, Rose Marie.Redes de Compromisso Social.
disponível em http://www.rebea.org.br/vnoticias.php?cod=962

AMARAL, Vivianne, Redes sociais: conexões
disponível em http://www.rebea.org.br/vnoticias.php?cod=655

__________, Desafios do trabalho em rede
disponível em http://www.rits.org.br/redes_teste/rd_tmes_dez2002.cfm

___________Redes sociais e redes naturais: a dinâmica da vida
disponível em http://www.rits.org.br/redes_teste/rd_tmes_fev2004.cfm

___________Redes – uma nova forma de atuar
disponível em http://www.mapadoterceirosetor.org.br/adm/download/redes.pdf

MARTINHO, Cássio Redes: Uma introdução às dinâmicas da conectividade e da auto-organização. WWF Brasil, Usaid, REBEA, REPEA.
disponível em http://www.wwf.org.br

TORO, José Bernardo; DUARTE, Nísia Maria. Mobilização social. Um modo de construir a democracia e a participação.

CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996.

_____. As conexões ocultas. São Paulo: Cultrix, 2002.

Aprofundamento no tema:

MARCON, Christian e MOINET, Nicolas. Estratégia-Rede. caxias do Sul-RS: EDUCS. 2001.

MARTELETO, Regina Maria e SILVA, Antonio Braz. Redes e capital social: o enfoque da informação para o desenvolvimento local. Ci.Inf., Brasília, v.33, p.41-49, set/dez 2004.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

SENGE, Peter M. A quinta disciplina. Editora Beste Seller.

JOHNSON, Steve. Emergência: a dinâmica de rede em formigas, cérebros, cidades e softwares.Zahar.

Uma visão crítica sobre as redes

TRIVINHO. Eugênio. Redes:obliterações no fim do século. São Paulo: ANNABLUME.1998

Berenice Adams

TAJRA, Sanmya Feitosa. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do conhecimento. São Paulo: Érica, 2002.

ARRUDA, Marina Patrício de. A prática da mediação em busca de um mediador das emoções. Pelotas: Seiva, 2004.

Uma espiada no Futuro do E-learning

Uma espiada no Futuro do E-learning

Todos que trabalham com as maravilhas da tecnologia em prol da educação já se perguntam “como será no futuro?” Pois bem, em alguns parágrafos proponho um provável cenário de ensino-aprendizagem integrado a futuras ferramentas de apoio ao ambiente educacional. Como os alunos e professores se utilizarão dessas ferramentas? Não sei exatamente, mas preferi fazer uma outra pergunta: O que a tecnologia estará apta a fazer daqui a duas décadas?


Doze anos atrás – quando a internet engatinhava – visitei pela primeira vez uma BBS (Boletin Board Sistem) e lá tive a minha primeira experiência de aprendizagem à distância, onde em murais virtuais adquiri conhecimentos necessários para desvendar um velho sistema operacional chamado Unix. Foi difícil, mas sem as lições daquele muralzinho virtual de “dicas quentes” talvez não tivesse ingressado neste maravilhoso mundo da Informática.

Hoje, seja em ambiente acadêmico, corporativo ou até mesmo governamental podemos tranqüilamente utilizar plataformas LMS nacionais como ferramenta de apoio ao processo de ensino-aprendizagem. Naturalmente, todos que trabalham com as maravilhas da tecnologia em prol da educação já se perguntam “como será no futuro”? Pois bem, em alguns parágrafos proponho um provável cenário de ensino-aprendizagem integrado a futuras ferramentas de apoio ao ambiente educacional. Como os alunos e professores se utilizarão dessas ferramentas? Não sei exatamente, mas preferi fazer uma outra pergunta:

O que a tecnologia estará apta a fazer daqui a duas décadas?

No Futuro veremos a:

-Popularização de Tecnologias – Hand-Held computers dotados de altíssima capacidade de processamento e armazenamento serão tão comuns entre os jovens como são os celulares hoje, ainda sim, terão um custo muito mais acessível. Integração de Eletrônicos – como tendência já confirmada atualmente, teremos em um só aparelho várias funcionalidades, como: internet, gravador e reprodutor de vídeo e áudio, câmera digitalizadora, banco de textos e imagens, entre outros; tudo na forma wireless, ou seja, sem fio.

-Maior valorização da Andragogia – Haverá mais empresas e consultores trabalhando no estudo da melhor formação de adultos, conforme as competências demandadas pelas empresas.

-L-Games (Learning Games) – serão criadas empresas voltadas para criação de jogos educacionais em ambientes LMS, para viabilizar a construção de simulações colaborativas de interação e aprendizagem. Os jovens poderão viver personagens do passado histórico da humanidade, simulando julgamentos em tribunais ou até mesmo sendo personagens de uma obra de Shakespeare, como nos jogos RPG.

-Comunidades Peer-to-Peer de e-Learning – Como nas comunidades colaborativas de sistemas tipo Kazaa ou Imesh, existirão redes de computadores compartilhando informações organizadas por conteúdos específicos de aulas a serem presenciadas, como vídeos, gravações, fotos e documentos.

-Weblogs Escolares –
Cada aprendiz terá em seu meio de estudo, o seu diário escolar pessoal, que através de uma LMS poderá configurar quem terá ou não acesso a determinadas partes do mesmo, assim, ele poderá repassar seus resumos, anotações, e provas realizadas a outros alunos e turmas mais atrasadas. Aqui se formarão as primeiras comunidades virtuais informais de ensino-aprendizagem.

-TSP (Teaching Sistem Provider) – Sistemas Provedores de Ensino serão criados no formato parecido com os Call Centers, de forma a venderem para instituições de ensino interessadas os serviços de “Tira-Duvidas” por matérias, via telefone ou Chat-on-line, para que seus alunos tenham mais opções e ferramentas que lhes facilitem o processo de absorção do conhecimento. Aqui teremos mais uma especialização para o profissional de ensino, o tutor virtual.

Uma boa fórmula para que tudo isso seja bem aproveitado é esta:

“Futuro da Educação = Tecnologia + Professores + Nova Mentalidade”

pois de nada adiantam ótimas tecnologias sem profissionais bem preparados – investir nos professores é premissa fundamental. Ainda assim, se não houver a participação dos pais facilitando e participando da adequação do ensino a distância a vida normal do estudante, desde o ensino fundamental, não teremos ambientação facilitadora para a motivação do aluno nas ferramentas propostas. A Tecnologia por si mesma não é nada, é apenas ferramenta sem aplicação útil ou correta. A combinação do ser humano explorando o máximo de sua capacidade e criatividade, usando como facilitador as novas tecnologias é que trará um real benefício a sociedade.

»» Autor: Nihad Faissal Bassis

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fonte: http://portal.webaula.com.br/artigo.aspx?sm=artigos&codartigo=4

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Learning 2.0?

Learning 2.0: educação do futuro

Os pesquisadores da Universidade de Minnesota estão desenvolvendo um projeto sobre as inovações nas práticas educativas. Dentro dessa iniciativa foi criado o instituto de pesquisa Global Leapfrog Institute. Lançaram também um jornal eletrônico, Global Leapfrog Education Journal, para incentivar a produção acadêmica e o debate em torno do tema. Em seu primeiro número alguns textos interessantes foram publicados. Um deles é o “Learning 2.0” (PDF), do Dr. Juan Cristóbal. Segundo o autor o texto é uma analise de como funcionam os princípios pedagógicos orientados a uma aprendizagem construtiva. Confiram!

fonte: gjol.blogspot.com/2007/01/learning-20-educao-do-futuro.html+Learning+2.0

Web 2.0? e-Learning 2.0?

Postado em Misc por Karla Lopez em Setembro 16th, 2005

Vou continuar devendo minhas impressões sobre o Stephen Downes aqui, mas pra quem estava perdido nessa conversa de Web 2.0 e e-Learning 2.0, vai a dica:

Web 2.0 for Designers
What E-Learning 2.0 means To You, com direito a apresentação PowerPoint e MP3.

Tem muita gente boa falando coisas interessantes a respeito da WEB 2.0. Principalmente nos Estados Unidos, Europa e Brasil.
E também tem gente boa desenvolvendo produtos, serviços e aplicações para WEB 2.0.

Aceitam um desafio?

Acesse o site www.webviolin.com e comente se o Brasil está ou não na vanguarda mundial da WEB 2.0. (garanto que não irão se decepcionar!)

fonte: http://www.idearios.com.br/?p=124

e-learning 2.0 – 16 de Agosto de 2006 às 23:01

 

Steve O’Hear fez um interessante apanhado do que está sendo considerado tecnologia de apoio ao ensino (presencial ou virtual). Na primeira parte de seu artigo, ele lembra que o “e-learning não tem passado de distribuição de material digitalizado, acompanhado de alguns questionários de múltiplas escolhas”, e aponta como potencial caminho o e-learning o uso de blogs, wikis, podcasting e sites de compartilhamento de mídias.

Na segunda parte, ele apresenta o eLGG, uma rede social focada em educação. O eLLG permite que usuários avançados instalem cópias do sistema em seus próprios servidores o que permitem uma personalização total. Para quem não sabe fazer isso, o serviço eLLG Spaces oferecerá, em breve, tudo de forma mais fácil.

fonte: http://blog.kutova.com/2006/08/16/e-learning-20/

Slide – > http://www.slideshare.net/janjos/formacao-web-20

Ligações – Links

Blogs
Enterprise 2.0
Andrew McAfee
B2OB
Blog Corporativo
Collaboration Loop
Entrerprise Irregulars
Innovation Creators
Intranet Blog
Idealware
Otter Group
Library 2.0
ALA Techsource
Intranet Blog
LifeHacker
NeverEnding Search
Shared Innovation
Tame the Web
TeachingHacks
TechSoup
The Shifted Librarian
What I Learned Today
Learning 2.0
Connectivism
Corporate eLearning
Corporate Training
Efetividade.net
E-LearningGuru
Idearios
Informal Learning
Indezine
Innovation Creators
Harold Jarche
Learning Circuits
Stephen’s Web

Eventos
Barcamp
Digital Libraries à La Carte
Enterprise 2.0 Conference
Enterprise 2.0 Symposium
Internet Librarian
Office 2.0 Conference
SHIFT

Periódicos
AI & Society
Asychronous Learning Networks
E-Content Magazine

E-Doc Magazine

E-Learn Magazine
D-Lib Magazine
Dublincore Metadata
EDUCASE Review
ExtraLibris
First Monday
Information Today
Information World Review
Innovate
Talis
Webology

Social Bookmarks
Confronting the Drunk Librarian
Connotea – Library 2.0
Del.icio.us – Enterprise 2.0
Del.icio.us – Learning 2.0
Del.icio.us – Library 2.0
Squidoo – Library 2.0

Wikis
Library 2.0 Wiki
Library Success

fonte:http:/fabianocaruso.com//?page_id=8

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Os novos rumos dos buscadores da internet – web 2.0

16 de abril de 2007 – Os novos rumos dos buscadores da internet

A Internet passa atualmente pelo seu momento 2.0, a chamada “Internet Viva”, onde as redes sociais entraram em cena, os blogs despontaram como a nova mídia de informação e interação em massa e a “cauda longa”, auxiliada pelo marketing viral, passou a enfatizar a criação de produtos e serviços cada vez mais específicos, para um público mais exigente e participativo, ansioso para aproveitar a inteligência gerada coletivamente.

Diante deste novo cenário, é possível considerar que o setor de buscas na Internet ainda está na sua infância, com muitas oportunidades a serem exploradas. Continue lendo »

eu: O Pensador – Retrato de um INTP – Introverted iNtuitive Thinking Perceiving

Retrato de um INTP – Introverted iNtuitive Thinking Perceiving

O Pensador

Seu modo principal de viver é focado internamente, lidando com eventos de maneira racional e lógica. Seu modo secundário é exteriorizado, através do qual você absorve fatos primariamente através de sua intuição.

Você vive num mundo de possibilidades teóricas. Você vê tudo em termos de como essas coisas podem ser melhoradas, ou em como podem ser transformadas. Você passa a maior parte do seu tempo dentro de sua própria mente, fazendo uso da sua grande capacidade de analisar problemas complexos e de identificar padrões que se repetem, criando explicações lógicas para eles. Você busca a clareza em tudo, e é voltado para a construção de conhecimento.

Você é o típico “professor lunático”, que valoriza muito a inteligência e a habilidade de aplicar lógica a teorias para encontrar soluções para os mais diversos problemas. Você é tipicamente tão voltado para transformar problemas em explicações lógicas que passa muito tempo vivendo dentro de sua mente e pode não colocar muita importância no mundo exterior. Sua inclinação natural a transformar teorias em compreensão concreta pode se tornar um sentimento de responsabilidade pessoal de resolver problemas teóricos e de ajudar a sociedade a se mover em direção a um nível mais elevado de conhecimento e de auto-compreensão.

Você valoriza o conhecimento acima de tudo. Sua mente está constantemente trabalhando direcionada a gerar novas teorias ou a comprovar ou a derrubar teorias existentes. Você aborda problemas e teorias ao mesmo tempo com entusiasmo e ceticismo, ignorando as regras e opiniões existentes, e definindo sua própria abordagem para a solução. Você busca por padrões e por explicações lógicas para quaisquer coisas que te interesse. Em termos gerais, você é uma pessoa um tanto genial e capaz de ser objetivamente crítico em suas análises. Você adora novas idéias, e fica muito empolgado com conceitos e com teorias abstratas, obtendo muito prazer em discutir esses conceitos com outras pessoas. Você pode parecer “com a cabeça nas nuvens”, alienado e distante dos outros, pois gasta muito de seu tempo dentro de sua mente, pensando sobre teorias de como as coisas funcionam. Você odeia trabalhos rotineiros e prefere muito mais construir soluções teóricas complexas, deixando a parte de implementação dos sistemas para outras pessoas conduzirem. Você é intensamente interessado em teorias, e gasta, sem problema algum, muito tempo e energia para encontrar a solução para um problema que tenha intrigado seu intelecto.

Você não gosta de liderar nem de controlar as pessoas; é muito tolerante e flexível na maioria das situações, a não ser que uma de suas fortes crenças seja violada ou desafiada, em cujo caso você adotará uma postura bastante rígida. Você tende a ser bastante tímido quando conhece novas pessoas, mas por outro lado, é muito autoconfiante e gregário quando junto a pessoas que você conhece bem, ou quando discute teorias que você compreende em total plenitude.

Você não compreende nem valoriza decisões tomadas com base em subjetividades pessoais e sentimentais. Você luta constantemente para chegar a conclusões lógicas para problemas e não entende a importância ou a relevância da aplicação de considerações subjetivas e emocionais às decisões. Por essa razão você nem sempre percebe o que as outras pessoas estão sentindo, e nem está naturalmente equipado para atender às necessidades emocionais delas.

Você pode ter um problema com auto-engrandecimento e com rebeldia social que pode vir a interferir no seu potencial criativo. Sendo que o seu Sentimento é a função menos desenvolvida, você pode ter dificuldade em dar o carinho e o apoio que é sempre necessário nas relações íntimas. Assim, se você não perceber o valor em ser cuidadoso com os sentimentos das pessoas, você pode se tornar excessivamente crítico e sarcástico para com elas. Se você não for capaz de encontrar um espaço nesse mundo onde você possa fazer uso de suas fortes habilidades, você pode acabar se tornando uma pessoa extremamente pessimista e cínica. Se você também não desenvolver seu lado Sensorial/concreto o suficiente, você se encontrará “desligado” demais do seu ambiente, e demonstrará essas fraquezas na execução de tarefas do dia-a-dia, como pagar as contas ou se vestir apropriadamente.

Para você é extremamente importante que as idéias e que os fatos sejam expressos de uma maneira correta, clara e consistente. Talvez isso seja porque você prefere se expressar através do que você acredita ser verdades absolutas. Às vezes sua compreensão já completa de uma idéia não é facilmente compreendida pelos outros, e não é normal que você tente reorganizar melhor o que você falou para explicá-la de uma maneira que os outros compreendam. Você pode também ter uma tendência a abandonar um projeto assim que você entenda seu funcionamento, pulando para a próxima idéia. É essencial que você dê importância a explicar as teorias que você desenvolve através de maneiras compreensíveis. Afinal, uma descoberta sensacional de nada significa se você é a única pessoa que a compreende.

Você é uma pessoa bastante independente, original, e nada convencional. Não é provável que você coloque muito valor em valores convencionais como os de querer ser bem aceito por todos ou por querer segurança em todos os aspectos da sua vida. Você possui um caráter complexo, e tem uma tendência a ser inquieto e temperamental. Fortemente engenhoso, possui padrões de pensamento que o permitem analisar idéias de através de novas maneiras. Conseqüentemente, diversas mudanças relacionadas ao pensamento científico mundial foram feitas por pessoas como você.

Você se encontra no seu meio ideal quando pode trabalhar com suas teorias de maneira independente, num ambiente que ofereça apoio ao seu gênio criativo e até mesmo excêntrico. Se esse for o caso, você poderá alcançar feitos memoráveis. Pessoas como você são pioneiras, contribuindo com novos pensamentos e idéias para a nossa sociedade.

fonte: http://wiki.inspiira.org/cgi-bin/bin/view/Persona/INTP

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Edublogs como mediadores de Processos Educativos

Edublogs como mediadores de Processos Educativos. – Paula Peres

 

Os Weblogs apresentam-se como uma das ferramentas alternativas na mediação dos processos educativos. Os edublogs, blogs utilizados com propósitos educacionais, transportam o desenvolvimento de conceitos para o plano social. Neste contexto, o acto de comentar uma ideia, e reler posteriormente, está facilitado e envolve os intervenientes num processo de introspecção do conhecimento e de construção de significados.

Este artigo descreve a utilização de um blog de turma no qual os alunos foram incentivados a assumir uma atitude activa, como produtores de conhecimento, procurando conteúdos e links de interesse, desenvolvendo as actividades propostas, publicando documentos e contribuindo assim para alargar a base de conhecimentos do curso. Os alunos mostraram-se receptivos à introdução das tecnologias no processo educativo e facilmente se adaptaram a novas formas de participação na comunidade de aprendizagem. Neste cenário desenvolveram-se hábitos de auto-estudo, partilha e atitude activa na construção do saber, competência essencial para a promoção da aprendizagem ao longo da vida. Os canais de comunicação entre todos os intervenientes viram-se ampliados com a criação do blog. Cada intervenção ou comentário inserido ficou aberto a novas vozes que somaram diálogos e criaram a história de uma aprendizagem.

Texto completo: PDF

fonte: http://prisma.cetac.up.pt/artigos/11_paula_peres_prisma.php

Revista de Ciências da Informação e da Comunicação do CETAC

Artigos – Nº3 – Outubro de 2006

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prosa.poesia-NARRATIVA: Os sete pecados capitais

prosa.poesia -NARRATIVA: Os sete pecados capitais,Por Wilson Bueno

Cochichávamos pelos cantos, tentávamos driblar a vigilância do avarento homem e espichávamos o pescoço para, ao menos, quem sabe, alcançarmos ver o objeto em detalhes, pois nem sequer havíamos conseguido distinguir direito do que, a rigor, se tratava.

Interessantíssimo foi quando, exaustos em nossa curiosidade, nos retiramos da sala, e um de nós, não sabemos agora quem, registrou, preciso, a hora em que ele, o avarento homem, dono absoluto do objeto, fatiando-o sem pressa, devorou, pedaço a pedaço, a sua refulgente textura dourada.

E a boca do avarento homem, não contem a ninguém, ficou, assim brilhando na sala feito ele tivesse lambuzado os lábios com a tinta fosforescente de um escaravelho de ouro.
A Gula

Compulsiva e esfaimada, como era de sua natureza, desde antes de se constituir uma falha, a Gula queria saber, de modo não mais guloso que o de costume, por que a Mentira não fôra incluída entre os pecados capitais.

Mas a Gula, aquela tarde, tanto se empanturrou, ao longo do dia, de cremes, panquecas e goiabas, para escândalo dos esquálidos jejuadores da Floresta, que, ao ser perguntada o que fizera de seu dia, mentiu que não fizera nada -estava de regime.

E quanto mais constatava que mentir não era pecado, ao menos capital, mais comia com uma verdade além que gorda, plena de bocas, gargantas e acepipes.
A Inveja

A Inveja perguntava aos duendes da noite sobre os atavismos da espécie, principalmente depois que os duendes da noite foram destituídos de sua condição de pequenos anjos noturnos pelas leis canônicas que regem os pecados, o tempo e os demônios.

Descrentes das mutáveis leis dos grandes deuses, os duendes pareceram-nos doces aquela manhã e riram de si e de sua própria pança. A Inveja queria saber, e o tempo todo se perguntava, sobre os atavismos da espécie.

Sabem como?

Com inveja, com muita inveja das espécies sem atavismos e que vivem à margem da História, órfãs do passado e também órfãs do futuro.

Ah, como cintilavam, estrelas baldias, as espécies sem atavismos, num abandono que a inveja decididamente não tinha.
A Ira

Decidimos enjaular o raivoso em uma urna de vidro. Como batia-se muito contra o cristal, nos ocorreu que, a se comportar sempre assim, poderíamos exibi-lo a preços módicos, de cidade em cidade, em praças públicas ou teatros fechados, e angariar com isso algum trocado.

Tarefa, achamos, derrotada por sua própria natureza, pois o raivoso sempre arranjava um jeito de fazer a jaula de vidro a cacos.

E o que era pior: apoplético, nessa hora, empenhava-se em enxovalhar-nos, bem a nós os que lhe providenciamos a jaula de vidro, preocupados que, fora dela, ele pudesse vir a se machucar seriamente.
A Luxúria

Num remoto harém dos contos das mil e uma noites, o poeta El Rachid Al-Saad foi assassinado de forma até hoje misteriosa.

Uns dizem que, pasmo de êxtase ante a beleza nua da mais bela virgem do Reino, tombou vencido; outros porque, usuário de ópio, fumara um pouco além da conta e acabara caindo da cama, inerte; e outros ainda a debitar a sua morte súbita à hora em que, do orgasmo, conhecera um gozo além, muito além do orgasmo. E que logo as Bruxas nomearam de Luxúria e passaram a coibir sua prática, jogando sobre os amantes água fervente.
O Orgulho

O rabino se chamava Jacob Siegelman e a sua maior vaidade, segundo ele mesmo expressava, batendo às vezes no peito, era a de não ter vaidade de coisa alguma. E, assim, todos os Sábados passeava pela sinagoga a sua humildade -pobre e esfarrapada, quase servil.

Humildade? Isto até o dia em que se fez necessária a demonstração de tão alta virtude. Reunida para os ofícios religiosos do Sábado, a comunidade resolveu elegê-lo chefe de distrito, uma espécie de prefeito, justo por sua apregoada honradez. Mas, claro, cargo assim tão honorífico e cuja maior característica era a ausência de remuneração, o rabino Siegelman não aceitou. Insistiram e ele teimou em não aceitar.

E, quando perguntado por que não acatava a decisão da maioria que o desejava chefe de distrito, respondeu, de modo cândido, que uma vez empossado no cargo, teria outro motivo para demonstrar a todos, de modo ainda mais esforçado, a sua humildade essencial. A mais santa e a mais exaltada humildade do mundo, a crer nas palavras com que dizia isso, não cabendo em si de tanta soberba.

E todos então compreenderam que o rabino Jacob Siegelman de humilde não tinha nada.
A Preguiça

Nessa história de preguiçosos, o mais interessante não são os preguiçosos, mormente do sexo masculino, mas uma preguiçosa ou para ser mais exato -uma deusa preguiçosa.

Vivia tão desmobilizada de si e do seu séquito, a deusa de que falamos, que, toda vez que recebia os intermediários entre o Céu e a Terra, os recebia com sono, o pescoço ao de leve inclinado para a esquerda, em cochilos rápidos e espaçados.

E foram tantos anos assim que, convenhamos, não há pescoço que agüente, ainda mais em sendo de uma deusa há quase três séculos a cabeça sonolenta inclinada para a esquerda, o queixo a encostar no ombro. Lindos os ombros da deusa, um esbanjar de beleza o seu rosto, e sobretudo o nariz, por onde ressonava árdua e extensamente.

Isto até o dia em que os semideuses a retiraram do trono de audiências, só uma estátua amorfa, comida pela gangrena dos dias e enregelada na fixa imagem da deusa que sempre fôra -de torto pescoço e o corpo meio pendente de lado.
(Publicado em 7/4/2007)

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Wilson Bueno
É escritor, autor, entre outros títulos, do livro de fábulas “Cachorros do Céu” (ed. Planeta), que esteve entre os finalistas do prêmio Portugal Telecom de 2006.

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A retórica do Homer Simpson

esse tema é muito bom ainda mais se for com o Homer! mas é em inglês…

From Richard Nordquist,
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The Rhetoric of Homer Simpson

“English? Who needs that? I’m never going to England!”

Woo-hoo! The immortal words of Mr. Homer Simpson—beer-guzzling, donut-popping patriarch, nuclear-power-plant safety inspector, and Springfield’s resident rhetorician. Indeed, Homer has contributed far more to the English language than just the popular interjection “D’oh.” Let’s take a look at some of those rich contributions–and along the way review a dozen rhetorical terms.

fonte e crédito: http://grammar.about.com/b/a/000064.htm

Homer’s Rhetorical Questions

Consider this exchange from a Simpson family symposium:

Mother Simpson: [singing] How many roads must a man walk down before you can call him a man?
Homer: Seven.
Lisa: No, dad, it’s a rhetorical question.
Homer: OK, eight.
Lisa: Dad, do you even know what “rhetorical” means?
Homer: Do I know what “rhetorical” means?

In fact, Homeric logic often depends on a rhetorical question for its expression:

Books are useless! I only ever read one book, To Kill A Mockingbird, and it gave me absolutely no insight on how to kill mockingbirds! Sure it taught me not to judge a man by the color of his skin . . . but what good does that do me?

One particular type of rhetorical question favored by Homer is erotesis, a question implying strong affirmation or denial: “Donuts. Is there anything they can’t do?”Homer’s Figures of Speech

Though sometimes misjudged as a complete moron, Homer is actually a deft manipulator of the oxymoron: “Oh Bart, don’t worry, people die all the time. In fact, you could wake up dead tomorrow.” And our favorite figure of ridicule is actually quite handy with figures of speech. To explain human behavior, for instance, he relies on personification:

The only monster here is the gambling monster that has enslaved your mother! I call him Gamblor, and it’s time to snatch your mother from his neon claws!

Here, in just five words, he manages to combine apostrophe and tricolon in a heartfelt encomium: “Television! Teacher, mother, secret lover.”Of course, Homer isn’t always familiar with the names of such classical figures:

Lisa: That’s Latin, Dad–the language of Plutarch.
Homer: Mickey Mouse’s dog?

Homeric Arguments

Homer’s rhetorical turns, especially his efforts to argue by analogy, sometimes take odd detours:

  • Son, a woman is a lot like a . . . a refrigerator! They’re about six feet tall, 300 pounds. They make ice, and . . . um . . . Oh, wait a minute. Actually, a woman is more like a beer.
  • Son, a woman is like a beer. They smell good, they look good, you’d step over your own mother just to get one! But you can’t stop at one. You wanna drink another woman!
  • You know, boys, a nuclear reactor is a lot like a woman. You just have to read the manual and press the right buttons.
  • Fame was like a drug. But what was even more like a drug were the drugs.
  • And consider Homer’s eccentric (or perhaps dyslexic?) use of hypophora (raising questions and answering them): “What’s a wedding? Webster’s dictionary describes it as the act of removing weeds from one’s garden.”Master Rhetorician

    But for the most part, Homer Simpson is an artful and deliberate rhetorician. For one thing, he’s a self-proclaimed master of verbal irony:

    Owww, look at me, Marge, I’m making people happy! I’m the magical man, from Happy Land, who lives in a gumdrop house on Lolly Pop Lane! . . . By the way I was being sarcastic.

    And he dispenses wisdom with dehortatio:

    The code of the schoolyard, Marge! The rules that teach a boy to be a man. Let’s see. Don’t tattle. Always make fun of those different from you. Never say anything, unless you’re sure everyone feels exactly the same way you do.

    Next time that you catch The Simpsons on TV, see if you can identify additional examples of these rhetorical concepts:

    For the complete critical vocabulary required to appreciate the wealth of Homer Simpson’s rhetoric, please see our Glossary of Grammatical and Rhetorical Terms. And mark your calendars: April 19, 2007 is the 20th anniversary of Homer Simpson’s first appearance on American television.

    Image: Homer Simpson TM and © FOX and its related entities.

    Rizoma, transversalidade e moodle

    RIZOMA: A compartimentalização do saber — que, comumente, se verifica na estrutura curricular de ensino — dificulta a interconexão entre diferentes áreas, impossibilitando, muitas vezes, ao aluno, uma visão totalizante da realidade e a integração das disciplinas historicamente desenvolvidas.
    As tecnologias do conhecimento, produzidas pelo homem na tentativa de favorecer a compreensão do mundo, provocaram impactos sobre os saberes, e, conseqüentemente, promoveram novas interpretações da realidade, as quais, inicialmente, estavam associadas à Filosofia.

    Nisso se baseia a idéia de “árvore” como imagem representativa da estrutura do conhecimento, na qual o tronco principal é a Filosofia e os ramos são as ciências originadas como especialização/derivação daquela.

    Percebe-se que esse modelo evidencia uma fragmentação e hierarquização do saber.

    Muitos sistemas de informática conservam este conceito de árvore, tendo um tronco principal. Nas palavras de Deleuze e Guattari, em Mil Platôs, “isso fica claro nos problemas atuais de informática e das máquinas eletrônicas, que conservam ainda o mais velho pensamento, na medida em que confere o poder a uma memória ou a um órgão central.”

    A árvore, porém, não corresponde, na verdade, à estrutura de pensamento e do conhecimento; consiste, apenas, em uma representação para classificá-lo e organizá-lo.

    Deleuze e Guattari propõem, em oposição à “árvore”, a metáfora matemática do fractal, chegando à de rizoma, a fim de destacar a multiplicidade, complexidade e interconexão dos saberes.

    Podemos citar inúmeros conceitos associados a tal metáfora — que também estão presentes no glossário de Assmann — , tais como: conexão, rede, rede neural, heterogeneidade, não-hierarquização, transversalidade, integração, interdisciplinaridade.

    TRANSVERSALIDADE:

    Um conceito estritamente ligado à noção de rizoma é o de transversalidade, que se caracteriza, essencialmente, pela não-hierarquização dos saberes, por relações oblíquas, não-verticais.

    No que diz respeito à transversalidade, Sílvio Gallo afirma que, “no contexto rizomático, a educação poderia possibilitar ao aluno um acesso diferenciado às áreas do saber de seu particular interesse. (…) O processo educativo passaria a ser uma heterogênese, para utilizar um termo de Deleuze e Guattari, uma produção singular a partir de múltiplos referenciais, da qual não há sequer como vislumbrar o resultado.”

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    No Moodle:

    Considerando o modelo rizomático de educação , o Moodle permite, em princípio , a transversalidade. Entretanto , por sua estrutura , dificulta a apreciação dos diferentes cortes no mapa dos saberes apresentados por seus usuários , ou seja, no caso de uma rede extensa de interconexões conceituais, não possibilita uma visualização global das relações estabelecidas.

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    Deleuze e Guattari são autores que trazem uma contribuição muito significativo ao campo da comunicação e da educação. Infelizmente, como são autores muito densos, algumas de suas idéias tornam-se de difícil assimilação, a não ser pelo filtro interpretativo de outros autores que tentam desmistificá-los.

    Pierre Lévy lançou inicialmente um livro que falava da imagem das “árvores do conhecimento”, mais tarde, quando ele lançou “o que é o virtual?” resolveu empregar a imagem de rizoma para falar de hipertexto.

    Penso, pessoalmente, que a árvore não apenas se associa a idéia de hierarquização, mas também à idéia de totalidade. O rizoma, para Assmann, é uma recusa às totalidades do mundo do conhecimento.

    Deleuze e Guattari são discípulos de Friedrich Nietzsche. “Nietzsche quer se opor à noção de um conhecimento absoluto e transcendente à qualquer perspectiva de conhecimento, pois entende que toda verdade concebe-se como fruto de uma perspectiva subjetiva.” (QUADROS, Paulo da S. Cibernética pedagógica na era das redes: a ótica da educação digital na contemporaneidade. Dissertação de mestrado. São Paulo: ECA/USP, 2001.)

    Em outras palavras, para o filósofo, toda interpretação é mediada pela perspectiva de que realiza tal processo interpretativo, e disto, decorre, naturalmente, seus pressupostos, valores, preconceitos e limitações quanto ao conhecimento do qual dispõe. Por isso, para ele, todas as interpretações são parciais, não havendo totalidade de visão, já que há uma relação direta do sujeito com o objeto do conhecimento. Deste modo então ele questiona duramente a idéia de verdade enquanto uma totalidade moldada, imposta, condicionante e autoritária, muitas vezes sem dotar os receptores de determinada idéia ou informação dos filtros interpretativos e ideológicos que foram empregados
    durante o processo de sua construção.

    Deleuze e Guattari são chamados justamente de pós-estruturalistas porque são pensadores que se preocupam o tempo todo com o processo de construção da idéias, dos conceitos, das ideologias, dos conhecimentos. Não aceitam a idéia do conhecimento como algo pronto, acabado e inquestionável. São inteiramente desconfiados destas proposições, assim como Nietzsche já o era.

    Veja o que Lévy fala da web:

    “Na web, tudo se encontra no mesmo plano. E no entanto tudo é diferenciado. Não há hierarquia absoluta, mas cada site é um agente de seleção, de bifurcação, ou de hierarquização parcial. Longe de ser uma massa amorfa, a web articula uma multiplicidade aberta de pontos de vista, mas essa articulação é feita transversalmente, em rizoma, sem o ponto de vista de Deus, sem uma unificação sobrejacente.” (LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999, p. 170) (LÉVY apud QUADROS,p. 242. In: Cibernética pedagógica na era das redes: a ótica da educação digital na contemporaneidade. Dissertação de mestrado. São Paulo: ECA/USP, 2001.

    Neste sentido, você pode pensar também que enquanto a árvore representa mais um componente simbólico (místico, religioso, transcendente) e, portanto, sacralizado, o rizoma já atesta um outro papel, de uma imagem dessacralizada, pertencente ao mundo laico, do homem comum e de suas relações com o cotidiano da vida, ou seja, do mundo dos signos. Veja como a influência de Nietzsche é forte em Deleuze e Guattari, assim como também em Lévy e Assmann. Creio que as pessoas não entendem que eles não estejam criticando a religião ou religiosidade, mas apostando em um sincero valor do mundo cotidiano.

    ****************************** fontes externas

    wikipédia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Rizoma_%28filosofia%29

    Capra, Fritjof – autor de “Ponto de mutação”

    Capra, Fritjof


    Fritjof Capra doutorou-se em física teórica pela Universidade de Viena em 1966. Conseqüentemente, trabalhou em pesquisas sobre a física de alta energia em várias universidades européias e norte-americanas. Poderia ter seguido o rumo normal de seus colegas acadêmicos, mas algumas intuições e encontros o levaram a uma originalidade sem precedentes em sua área de atuação. Para entender a física contemporânea, foi estudar filosofia oriental. Ao longo de mais de uma década, Capra foi escrevendo artigos sobre as relações entre esses dois universos tão díspares. O resultado foi ´O tao da física´ (1975). Sobre esse paralelismo aparentemente inexplicável, declarou ser ´parte integral de uma nova visão da realidade, a qual exigirá uma mudança em nossos pensamentos, percepções e valores´. Seu livro principal e os seguintes, ´O ponto de mutação´, ´Sabedoria incomum´, ´Pertencendo ao universo´ e ´A teia da vida´ discutem os vários aspectos e implicações dessa transformação cultural. Por incrível que pareça, e como sinal de um ´espírito´ ou intuição comum em várias cabeças de nosso tempo, as idéias de Capra, apesar de polêmicas, encontraram apoio de eminentes cientistas, como Josephon, Nobel de física em 1973. Fritjof Capra é atualmente diretor do Centro para Alfabetização Ecológica em Berkeley, Califórnia, onde vive com a esposa e uma filha.

     O Ponto de Mutação

    Sinopse
    Após o sucesso do “Tao da Física“, Capra apresenta uma crítica à medicina, economia e ciência baseando-se em argumentos da filosofia oriental. Mostra pontos onde uma abordagem menos simplista e mais sintética seria útil. Bem escrito e acessível ao leitor leigo, vale a pena ser lido.


    Conexões Ocultas

    Sinopse
    As últimas descobertas cientificas mostraram que todas as formas de vida, desde as células mais primitivas até as sociedades humanas, suas empresas e estados nacionais e até mesmo sua economia global, organizaram-se segundo o mesmo padrão e os mesmos princípios básicos: o padrão em rede. Em As Conexões Ocultas, Fritjof Capra desenvolve uma compreensão sistêmica e unificada que integra as dimensões biológica, congnitiva e social da vida e demonstra claramente que a vida, em todos os seus níveis, é inextricavelmente interligado por meio de redes complexas.No decorrer deste novo século, dois fenômenos específicos terão um efeito decisivo sobre o futuro da humanidade. Ambos se desenvolvem em rede em rede e ambos estão ligados a uma tecnologia radicalmente nova. O primeiro é a ascensão do capitalismo global, composto de redes eletrônicas de fluxos de finanças e de informação; o outro é a criação de comunidade sustentáveis baseadas ma alfabetização ecológica e na pratica do projeto ecológico, compostas de redes ecológicas de fluxos de energia e matéria. A meta da economia global é a de elevar ao máximo a riqueza e o poder de suas elites; a do projeto ecológico, a de elevar ao máximo a sustentabilidade da teia da vida.Atualmente, esse dois movimentos encontra-se em rota de colisão: ao passo que cada um dos elementos de um sistema vivo contribui para a sustentabilidade do todo, o capitalismo global baseia-se no princípio de que ganhar deve ter precedência sobre todos os outros valores. Com isso, criam-se grandes exércitos de excluídos e gera-se um ambiente econômico,social e cultural que não apóia a vida, mas a degrada, tanto no sentido social ecológico. O grande desafio que se apresenta ao século XXI é o promover a mudança do sistema de valores que atualmente determina a economia global e chegar-se a um sistema compatível com as exigências da dignidade humana e da sustentabilidade ecológica.

    Capra demonstra de modo conclusivo que os seres humanos estão inextricavelmente ligados à teia da vida em nosso planeta e mostra quão imperiosa é a necessidade de organizarmos o mundo segundo um conjunto de crenças e valores que não tenha o acumulo de dinheiro por único sustentáculo e isso não só para o bem estar das organizações humanas, mas para a sobrevivência e sustentabilidade da humanidade como um todo.

    Sabedoria Incomum: Conversas com Pessoas Notáveis

    Sinopse
    O livro apresenta diversas entrevistas feitas pelo autor com celebridades do mundo da ciência e cultura, indo desde do filosófo indiano Khrisnamurti até o físico alemão Heinsenberg. Mostra como pessoas de origens tão diversas podem ter pontos de vista em comum sobre o bem para a sociedade.

    A Teia da Vida

    Sinopse
    Abandonando um pouco as análises metafísicas, Capra apresenta uma inspirada descrição dos processos biológicos, químicos, físicos e até sociais que regem a intrincada teia da Vida. Com casos simples exemplifica a complexa dinâmica envolvida nos processos de todos os seres vivos, inclusive o homem

    Pertencendo ao Universo

    Sinopse
    Em “O Tao da Física”, Fritjof Capra relaciona as descobertas recentes da física teórica à antiga sabedoria oriental. Em “O Ponto de Mutação”, ele discorre sobre o novo paradigma que surge na ciência, e seus desdobramentos no restante da sociedade. Agora, em “Pertencendo ao Universo”, o físico, ecologista e ensaísta tentará encaixar todas essas suas idéias no arcabouço espinhoso da doutrina católica. Para ajudá-lo nesta árdua empreitada, alistou os serviços de dois monges beneditinos: o psicólogo David Steindl-Rast e seu colega Thomas Matus. O livro é a transcrição de longas horas de diálogo entre os três, discutindo analogias e as mais diversas questões metafísicas e teológicas: seria o Homem o rei da Criação? De onde vem o sentimento religioso? A Ciência pode encontrar Deus?
    Como quase todo diálogo espontâneo sobre coisas complexas, a conversa de Capra e os dois teólogos sofre às vezes de divagação e incoerência, afastando-se sempre do ponto principal: a aplicação no cristianismo do “novo paradigma” proposto por Capra. Esse conceito engloba muitas idéias abstratas. Por exemplo: se antigamente se procurava explicar o todo pelas partes, no novo paradigma as partes são compreendidas a partir do todo. A transposição desta e outras idéias para a teologia cristã parece mera brincadeira retórica. Mais interessantes são as grandes mudanças progressistas na interpretação cristã que os autores anunciam, como a defesa da ecologia e da justiça social


    O Tao da Física

    Sinopse
    A grande revolução na física que teve lugar no início do século XX, primeiro com a Teoria da Relatividade e depois com a Mecânica Quântica, teve implicações em quase todos os ramos do saber, alterando profundamente as concepções da humanidade sobre a natureza, a matéria e o próprio conhecimento. Ao admitir uma incerteza fundamental nos experimentos científicos, a Mecânica Quântica deu um rude golpe no pensamento positivista, que pensava ser possível tudo conhecer, explicar e dominar. “O tao da física”, que surgiu em 1975, vem ampliar ainda mais as repercussões da ciência dos átomos ao relacioná-la com as milenares correntes místicas e filosóficas do oriente: hinduísmo, budismo e taoísmo. A dança de Shiva, por exemplo, é relacionada à dança das partículas subatômicas em eterna reformação; a dualidade onda-partícula, à unidade na dualidade representada pelo símbolo yin/yang. O autor, Fritjof Capra, físico renomado internacionalmente, assumiu um grande risco ao empreender uma comparação tão heterodoxa. Sensato, porém, absteve-se de extrair consequências desta possível semelhança. A seu favor, ressalte-se que discorre com conhecimento, propriedade e clareza notáveis sobre ambos os assuntos de que trata. Por causa disso, “O tao da física” não deixa de ser também uma excelente introdução, tanto às intrigantes descobertas da física moderna quanto aos muitos ramos da rica cultura oriental.